Há mais de dois anos que a mãe, Rafaelle Cavalcante, 34 anos, convive com angustia e a sensação de injustiça com o caso de agressão ao filho de um ano e seis meses que sofreu 14 mordidas no corpo em uma creche particular de Boa Vista.
De acordo com a mãe, no dia 4 de fevereiro de 2019, primeiro dia de aula do filho, um funcionário da escola ligou por volta das 11h para o marido informando que uma criança, colega de sala, havia mordido seu bebê.
Ela disse que quando chegou à creche, a criança estava sem chorar, mas quieto no colo da professora, que parecia preocupada. Ao ver a cena, Rafaelle disse que correu para abraçar o filho que começou a chorar quando colocou ele no colo.
“Quando eu o peguei não tinha visto nenhuma mordida nele, mas quando virei ele de lado percebi que tinha muitos hematomas. A professora veio se justificando dizendo não ter tido culpa, e que, em um momento, quando havia se virado de costas, outra criança da sala mordeu meu filho”, afirmou.
Rafaelle disse ter ficado preocupada e retirado o bebê imediatamente da creche. Segundo ela, o filho teve ataques de pânico, chorou e bateu algumas vezes no próprio rosto quando já estava em casa.
“Até hoje ele tem essas marcas. Não sei se essa história é verdade, sobre quem ou o que mordeu meu filho porque o laudo do exame corporal é muito falho, ele não fala especificadamente a faixa etária da criança pela marca da arcaria dentária e eu até questionei isso na delegacia quando recebi esse laudo. Eu pedi um laudo complementar e até hoje nunca me deram retorno de nada”, argumentou.
Após o ocorrido, Rafaelle registrou um boletim de ocorrência no 3º Distrito Policial. Procurou ainda o Conselho Tutelar e o Ministério Público de Roraima (MPRR) para tentar esclarecer o caso. Todavia, segundo ela, dois anos após o caso, ela conta que não aconteceu nada para responsabilizar a unidade de ensino.
“Eu cansei de ir ao Ministério Público, a última vez fui muito humilhada pelo assessor do promotor. Ele disse que seu eu estivesse me sentido lesada que eu procurasse a justiça acessível para ganhar danos morais. Ele estava com um papel na mão dizendo que tinha sido feito justiça e o juiz já tinha pedido como punição para que fosse colocada uma câmara na creche”, conta a mãe da criança.
Angustiada, Rafaelle pede a punição imediata dos responsáveis pela agressão ao filho. “Eu espero ter uma resposta e que a justiça aconteça, pois eu como mãe me sinto incapaz. Ele foi torturado e nada aconteceu. A justiça é muito bonita no papel, mas na vida real ela acontece somente para algumas pessoas e outras não”, completou.
O relatório do caso do filho de Rafaelle no MPRR afirma que no dia 25 de fevereiro de 2019, ela solicitou do juiz da Infância a paralisação imediata do serviço oferecido pela unidade de ensino por no mínimo 30 dias.
O documento afirma que também que teve solicitação do afastamento das prestadoras de serviços que estavam responsáveis pela supervisão do menino. Além da apresentação de relatório individualizado da criança quanto aos efeitos psicológicos e a intimação da genitora da criança.
Nesse sentido, em nota, a Polícia Civil de Roraima (PCRR) informou que um inquérito policial acerca do caso foi instaurado em 2019 e que todas as diligências necessárias foram realizadas pela delegacia que concluiu os trabalhos e encaminhou à justiça. Ressaltou ainda, que o caso já tem inclusive sentença judicial e que não cabe à Polícia Civil se manifestar.
Fonte: Bryan Araújo, com informações de Rádio 93 FM
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