Fachada da Secretaria de Educação e Desportos (Seed)- Foto: Divulgação/Seed
Aprovada em processo seletivo da Secretaria de Estado da Educação e Desporto (Seed), Derly Ferreira afirma que foi impedida de assumir a vaga por estar grávida. A candidata denunciou hoje (26) a situação ao Roraima em Tempo.
Derly, de 35 anos, ocupa a 6ª posição na lista de aprovados no seletivo para contratação de tradutor e intérprete de Língua Brasileiras de Sinais (Libras).
No dia 22 de setembro, a Seed convocou os aprovados no processo para a entrega de documentação e assinatura do contrato de trabalho. Contudo, Derly explica que a Pasta a impediu de assinar o contrato por estar grávida de oito meses.
“Ela [Chefe de lotação] me chamou lá dentro, sentou comigo e alegou pra mim que como era um contrato imediato, que iria começar na próxima semana, e como eu tinha direito a licença maternidade, eu ficaria em casa recebendo sem trabalhar”, contou.
Ainda de acordo com Derly, não há no edital nenhuma regra que impeça mulheres grávidas de assumirem a vaga no processo seletivo.
“Entreguei toda a documentação e mais dois informes médicos. Um dos pareceres é de um endocrinologista porque estou com diabetes gestacional e outro é um encaminhamento do obstetra para o meu parto essa semana. Me discriminaram por estar grávida e com diabetes gestacional“, disse.
Conforme Derly, a chefe de lotação disse ainda que encaminharia o caso para o setor jurídico da Seed. Nesse sentido, a candidata teria que esperar um parecer da Pasta sobre o assunto.
“Eu ainda perguntei dela daqui há quantos dias eu teria uma resposta e ela disse que não saberia dizer. Também solicitei uma declaração para que ela informasse o motivo de não assinar meu contrato, mas ela não quis me dar”.
Diante da situação, Derly conta que registrou um boletim de ocorrência e procurou um advogado trabalhista para tentar resolver o problema.
Em nota, a Seed disse que, no dia da convocação, Derly apresentou um laudo médico no qual indicava que possui diabetes gestacional e que, por este motivo, “não poderia ser lotada para atuar”.
Ainda conforme a Secretaria, a Procuradoria Geral do Estado vai analisar a situação.
“Processos seletivos possuem caráter de contratação imediata por parte da administração pública, ou seja, é uma contratação em caráter excepcional que visa preencher vagas existentes, e no caso da Educação, com a retomada das atividades presenciais nas escolas, requer o início imediato do trabalho pelos profissionais contratados”, disse a Pasta.
Por Redação
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