Aprovados no concurso da concurso da Guarda Civil de Bonfim, interior de Roraima entraram com uma ação na Justiça contra o cancelamento do certame.
Conforme um dos candidatos, já existe uma decisão que reconhece que o concurso não tem ilegalidade, conforme argumento do Ministério Público de Roraima (MPRR).
“Já estamos com uma ação na Justiça. A juíza reconhece a ilegalidade do concurso. No entanto, não existe a decisão para que o prefeito revogue os atos dele. Então vamos entrar com o agravo para tentar reverter essa decisão”, explicou.
Ainda de acordo com os candidatos aprovados, embora a decisão do MPRR seja para que a prefeitura realize outro concurso, eles pedem que o concurso seja mantido.
“Nós como concurseiros já passamos. Sabemos que estamos dentro da legalidade, não queremos outro concurso. Uma vez que estamos praticamente dentro da academia. Seria um desrespeito fazer isso com a gente que já passou por todas as etapas”, explicou.
Do mesmo modo, os candidatos disseram que o cancelamento do concurso, remete a um cenário de manobra política.
“O que a gente analisa, é que existe uma situação triste de manobra política. Ou o prefeito reveste essa situação ou vai caracterizar que houve a manobra. Esperamos que não tenha ocorrido. No entanto, houve apoio indireto político, […] fizeram promessas, disseram que íamos entrar, e de uma hora para outra revertem a situação”, disse.
Os candidatos do concurso da Guarda Civil de Bonfim, procuraram a reportagem na segunda-feira (6) para relatar os prejuízos causados pelo cancelamento do certame, publicado no Diário Oficial do Município (DOM) do dia 26 de janeiro.
O prefeito de Bonfim anunciou o edital do concurso em setembro 2019. Após a retificação, os candidatos que atingiram 45% foram considerado aprovados e colocados como cadastro de reserva. O que ampliou o número de convocados, desde que estivessem dentro da lista. As informações constam em publicação oficial de julho de 2022.
Contudo, após diversas etapas e já próximos de entrar na academia, o MPRR fez uma recomendação para que o prefeito cancelasse o concurso.
Conforme o órgão, após análise foi identificado então o vencimento do certame. E o fato de que a banca havia sido destituída. Assim, ainda de acordo com o MPRR, foi feita a recomendação ao município para “anulação da convocação da última turma e assim a abstenção do prosseguimento do referido certame, sem prejuízo da realização de um novo concurso.”
Fonte: 93 FM
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