Cidades

Aprovados no concurso da Polícia Civil voltam a cobrar cronograma do certame

Os aprovados no concurso da Polícia Civil de Roraima voltaram a cobrar do Governo do Estado o cronograma do certame.

De acordo com um dos aprovados, que não quis se identificar, a falta do calendário com as datas das próximas etapas do concursos gera insatisfação. Além disso, segundo ele, afeta diretamente a rotina de quem aguarda notícias sobre o concurso.

“A gente que está esperando a investigação social, por exemplo, está esperando há mais de 150 dias. Primeiro problema é este, de não ter um cronograma das fases e do inicio do curso de formação que atrapalha a vida de todo mundo. E este prazo desproporcional sobre a prova de títulos de delegados“, explicou.

Outro candidato, que também não se identificou, ressaltou a dificuldade das pessoas que vieram de outros estados para participar do certame e ainda aguardam os resultados. “Nós que somos de outros estados tivemos altos investimentos. Até então não tiveram nenhum respeito com o cronograma, nós investimos pesado e, até o momento, não houve resultados.” disse.

Procurada para posicionamento, a Polícia Civil disse que “as etapas do concurso público estão progredindo”. Disse ainda que a Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) aprovou lei para realização do Curso de Formação.

Candidatos protestaram em frente ao Palácio do Governo

Em setembro, os candidatos se reuniram em frente ao Palácio do Governo para cobrar agilidade no certame. Na ocasião, os candidatos afirmaram que a quantidade de vagas previstas no edital não atende as necessidades da instituição.

Conforme explicado pelo candidato Gustavo de Oliveira, classificado para o cargo de perito, houve um aumento de apenas 30 vagas, o que não supre a real demanda de Roraima.

“A demanda do estado somente subiu e a população somente subiu, enquanto o efetivo da Polícia Civil somente diminuiu. Essa quantidade de vagas não supre a necessidade, então, a gente pede é que pelo menos ocorra a equiparação com o edital de 2018”, explicou.

Relembre

O concurso ocorreu no ano passado e previa 175 novas vagas, número considerado insuficiente para a atual demanda da corporação. Por conta disso, uma comissão de candidatos aprovados no Concurso da Polícia Civil reivindicou a criação de um cadastro reserva para o certame.

Além disso, o Ministério Público de Roraima (MPRR) havia ajuizado Ação Civil Pública com pedido de liminar para que o Governo do Estado e a Fundação de Vestibular da Universidade Paulista (Vunesp) suspendesse o concurso público da Polícia Civil, o que foi negado pela Justiça.

Fonte: Rádio 93 FM

Polyana Girardi

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