O Brasil se prepara para contribuir com o Acordo Global de Plásticos da Organização das Nações Unidas para minimizar o impacto deste material no mundo.
O Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano (IMA), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e a Sociedade Brasileira de Química (SBQ) é quem vão fornecer todos os subsídios técnicos ao Ministério das Relações Exteriores.
“[Vamos apontar] O que temos que fazer para minimizar o efeito do plástico pelo descarte indiscriminado de pessoas e empresas, efeitos que não são benéficos para a saúde humana, marinha e para o meio ambiente”, explicou a professora Maria Inês Bruno Tavares, diretora do Instituto.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), ocorre a produção de 400 milhões de toneladas de plástico por ano.
Dados do Perfil 2022 da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) revelam que o Brasil responde por 2% da produção mundial de plástico Com total de 6,7 milhões de toneladas por ano de material cujo destaque traz impactos negativos para o meio ambiente. Logo, o setor engloba mais de 11 mil empresas, que empregam mais de 340 mil brasileiros e faturam 117,5 bilhões de reais.
Maria Inês Bruno Tavares disse que a ideia é definir os critérios técnicos para caracterizar os tipos de plástico, identificando o que é plástico de uso único, plástico desnecessário ou problemático, uma vez que na primeira versão do documento com a posição brasileira não há destaque para a educação ambiental, nem para a reciclagem e o reúso.
Assim, o grupo do IMA já fez algumas sugestões. Entre elas, que os polímeros sintéticos que compõem o plástico substituídos por biodegradáveis. È preciso também aumentar o uso de materiais recicláveis na composição de novos produtos. Bem como identificar, nos rótulos, todos os tipos de materiais que compõem as embalagens.
A partir dessa identificação, é mais fácil saber o que pode ser reutilizado ou reciclado. A diretora lembrou que os plásticos de uso único não precisam ser descartados porque podem gerar energia. “Reciclagem é a palavra-chave para minimizar os problemas”. Já os produtos em estado de degradação grande devem ser descartados em aterros sanitários de forma controlada, apontou.
Logo, para incentivar a reciclagem uma das propostas é ocorra a devolução da embalagem na empresa pelo consumidor. E então trocada por um desconto para a próxima compra, indicou Maria Inês. A especialista diz acreditar que as empresas brasileiras que lidam com polímeros têm participado do esforço para a redução dos plásticos.
Por fim, o IMA fará o processo de ensino aos profissionais que fazem reciclagem no Hangar, na Cidade Universitária. Eles devem reconhecer as diferenças entre os materiais plásticos e o seu potencial financeiro. Em paralelo, o instituto continua realizando ações nas escolas, iniciadas em 2009. Portanto, nas semanas de Nanotecnologia e de Polímeros, o IMA recebe anualmente estudantes de escolas públicas e particulares para conhecerem o que são polímeros.
Fonte: Agência Brasil
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