Entrada de Bonfim - Foto: Prefeitura de Bonfim/Divulgação
Candidatos do concurso da Guarda Civil de Bonfim, interior de Roraima, procuraram a reportagem nesta segunda-feira (6) para relatar os prejuízos causados pelo cancelamento do certame, publicado no Diário Oficial do Município (DOM) do dia 26 de janeiro.
O prefeito anunciou o edital do concurso em setembro 2019. A princípio, eram ofertadas 21 vagas. No entanto, houve uma retificação. Então, os candidatos que atingiram 45% foram considerado aprovados e colocados como cadastro de reserva, o que ampliou o número de convocados, desde que estivessem dentro da lista. As informações constam em publicação oficial de julho de 2022.
Contudo, após diversas etapas e já próximos de entrar na academia, o Ministério Publico de Roraima (MPRR) fez uma recomendação para que o prefeito cancelasse o concurso. Conforme o órgão, houve ilegalidades no certame. Assim, cerca de 30 candidatos foram prejudicados.
Um dos candidatos, que não quis ser identificado, avaliou a atitude do prefeito.
“Queremos que o prefeito tenha consenso, que responda o MPRR. Infelizmente o prefeito não teve a hombridade de olhar e analisar os documentos e enviar para o MPRR. Simplesmente pediu para cancelar o concurso, o que pra mim é um ato imoral”, disse
Ainda de acordo com um dos candidatos, os gastos durante as etapas do certame trouxeram prejuízos.
“O prejuízo que a gente teve, foi desde o início. Nos deslocamento até Bonfim para fazer as etapas. principalmente a parte para exames médicos que não foram baratos. Foi em torno de R$ 2 mil. chegamos a comprar materiais, equipamentos para o curso de formação“, explicou.
Além disso, ele ainda relatou os danos emocionais em razão do cancelamento. Um deles chegou a entrar em depressão, pois precisou vender seus bens para adquirir materiais e entrar no curso de formação.
“Muitos pais de família pediram demissões de empresas privadas […] Um exemplo é um senhor que está quase em depressão porquê teve que vender a motocicleta e o material de pedreiro para comprar material e entrar no curso de formação. E, isso é desumano” disse.
Do mesmo modo, um dos candidatos também contou sobre promessas políticas feitas durante campanha.
“Já teve aquele plano político né? Que começou desde a retificação, reuniões, com candidatos que o prefeito de Bonfim apoiava […] Nenhuma autoridade política entrou em contato com a gente para tentar nos ajudar, uma vez que no período teve sim um movimento para nos ajudar” ressaltou o candidato.
A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Bonfim e com o MPRR para posicionamento sobre o caso.
Por meio de nota, o MPRR disse que ano passado instaurou procedimento para verificar denuncias feitas sobre irregularidades no concurso. Dessa forma, após análise o órgão identificou então o vencimento do certame e o fato de que a banca havia sido destituída. Assim, conforme o MPRR, foi feita a recomendação ao município para “anulação da convocação da última turma e assim a abstenção do prosseguimento do referido certame, sem prejuízo da realização de um novo concurso.”
Fonte: Da Redação
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