No período de verão, é natural o aumento do número de banhistas em rios e igarapés da cidade como forma de fugir do calor. No entanto, é importante que a população fique atenta. Pois com a diminuição do nível das águas, ocorrências com ataques de piranhas podem se tornar recorrentes.
De acordo com a Defesa Civil Municipal, entre janeiro e o início de março de 2022, as equipes de guarda-vidas atenderam 42 casos de ataques. Sendo 31 no balneário Caçari e 11 no Cauamé.
Conforme a diretora Flávia Cantanhede, os animais são atraídos para as margens dos rios pelos alimentos que são levados pelos banhistas.
“É preciso que a população evite levar alimentos para a margem dos rios e igarapés. Principalmente onde já exista incidência de ataques de piranhas no local. Esse é um dos fatores que contribuem para os animais estarem mais próximos das áreas de banho”, disse.
A Defesa Civil Municipal mantém uma equipe de guarda-vidas no Parque do Rio Branco. Em caso desse tipo de ocorrência de ataques nos demais balneários, a população pode acionar a Central 156. Ela vai direcionar a demanda para a Defesa Civil.
Caso o ataque ocorra distante da cidade, a vítima deve sair da água imediatamente. Além disso, deve fazer higienização e estancamento do sangue da área afetada e buscar atendimento na unidade básica de saúde (UBS) mais próxima ou pronto-socorro.
“A partir do momento em que houver um ataque no local, nós orientamos que as pessoas passem imediatamente a se retirar da água e evitem ficar gerando mais transtornos dentro da água onde os animais estão. Afinal, aquele é o habitat natural deles”, ressalta.
Fonte: Da Redação
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