Dez trabalhadores em situação análoga à escravidão foram resgatados no início do mês de julho nas zonas rurais dos municípios de Amajari, Iracema e Mucajaí, em Roraima. O resgate aconteceu durante fiscalização coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Diante das condições degradantes às quais os trabalhadores estavam sendo submetidos, os empregadores foram notificados para paralisar as atividades, rescindir todos os contratos e pagar os valores rescisórios devidos, que somam R$ 51,2 mil.
As vítimas foram encontradas em fazendas, onde trabalhavam na criação de gado, de corte, leite e produção de queijo. Eles não possuíam carteira assinada ou qualquer tipo de vínculo formal. Entre os trabalhadores haviam dois idosos, um colombiano e três venezuelanos, sendo um deles menor de idade.
O empregador de Mucajaí, produtor de gado leiteiro e de queijo, foi preso e conduzido à Polícia Federal.
A caracterização em condição análoga à escravidão ocorre devido às condições degradantes às quais os trabalhadores estavam submetidos, sobretudo pela forma como foram abrigados nas fazendas. Os alojamentos estavam imundos, cheios de barro, bem como estrume. Além disso, as vítimas não tinham acesso a água potável para consumo ou instalações sanitárias adequadas.
O Grupo Especial de Fiscalização Móvel providenciou a emissão e entrega de Guias de Seguro-Desemprego aos trabalhadores resgatados. Desse modo, as vítimas terão acesso a três parcelas de um salário-mínimo R$ 1.412,00 cada.
Fonte: Da Redação
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