Familiares de presos realizam na manhã desta segunda-feira (29) uma manifestação em frente à Penitenciaria Agrícola de Monte Cristo (Pamc).
Eles pedem mais tempo e contato físico com os detentos durante as visitas. Solicitam ainda a visita íntima, durabilidade de duas horas de banho de sol, colchões, bem como ventiladores adequados.
Outra pauta dos familiares é o direito ao acesso a TV, rádio e jogos educacionais visando proporcionar atividades de lazer e entretenimento que auxiliem na ressocialização.
De acordo com Raul Do Vale, advogado dos familiares, a manifestação ocorre para que a população saibam o que está ocorrendo dentro da Pamc.
“A manifestação tem o objetivo de externar essas pautas para o público que haja a melhoria de vida dos internos na penitenciária. Entre as várias reivindicações estão as constantes agressões físicas e verbais sofridas pelos reeducandos, a falta de atendimento médico, da triagem, acompanhamento com psicológico e dentista”, disse.
De acordo com a esposa de um dos detentos, que não quis se identificar, o homem entrou na unidade em janeiro de 2022. Na época ele pesava 130 kg, atualmente ele está pesando 72 kg.
“É feita solicitação para ele passar pelo médico e ele não passa. Mesmo sendo particular, com a família pagando aqui fora, a unidade não aceita a solicitação. Eles alegam que não tem efetivo suficiente”, destacou a mulher.
No domingo (28), os advogados dos manifestantes entraram em contato com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) para avisar sobre a manifestação. No documento, ressaltaram que estavam “comprometidos em cooperar com as autoridades para garantir que a manifestação transcorra de maneira tranquila e sem incidentes”.
Mesmo com o ofício, o Governo do Estado não permitiu que os familiares ficassem em frente a Pamc. Desse modo, determinou a montagem de duas barreiras para impedir o acesso ao local.
“Os policiais informaram que por questões de segurança realizaram a barreira. Contudo, o objetivo da manifestação é que ela seja pacífica. Então, em nenhum momento iria ocorrer violência”, comentou o advogado sobre as barreiras.
Impedidos de acessar as proximidades da Pamc, os familiares fizeram a manifestação na entrada do loteamento Said Salomão, que fica próximo à penitenciária.
O Roraima em tempo mostrou no dia 20 de março deste ano, a situação de uma preso que teve a perna direita amputada após uma infecção.
Conforme documentos , o homem deu entrada na Pamc no dia 30 de dezembro de 2023 já com um ferimento na coxa, depois de levar uma facada.
No dia seguinte (31 de dezembro), o enfermeiro de plantão solicitou a remoção do reeducando para o Pronto Socorro. Contudo, no outro dia, o preso ainda estava na Pamc.
Um policial que acompanhou o caso relata que o Estado só levou o preso para o hospital no dia 1º de janeiro. Por conta da negligência, o quadro de saúde se agravou e a equipe médica precisou amputar a perna do detento.
Por meio de nota, a Sejuc informou que reconhece o direito das manifestações dos familiares e está empenhada em continuar mantendo um diálogo aberto e transparente com eles.
Destacou também que a Lei de Execução Penal prevê somente a realização de visita social entre parentes e detentos. Por fim, ressaltou que não recebeu, até o momento, nenhuma pauta e nem foi procurada pelos representantes da manifestação.
Fonte: Da Redação
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