O Governo Federal comprou 263,37 mil toneladas de arroz importado por meio de leilão público de compra. Para a aquisição, nesta quinta-feira (6) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) foi destinado destinados pouco mais de R$ 1,3 bilhão.
O volume adquirido corresponde a 87,79% do total de 300 mil toneladas ofertadas inicialmente. O intuito é mitigar o impacto social e econômico decorrente do desastre climático no Rio Grande do Sul e assegurar o abastecimento do produto no país.
Assim, o presidente da Conab, Edegar Pretto disse que a proposta é garantir o produto bem acessível aos consumidores.
“Avaliamos que foi um sucesso esse primeiro leilão. O Governo nos autorizou a adquirir até 1 milhão de toneladas de arroz, contudo, não vamos comprar de uma vez só. Será escalonado conforme a necessidade. Além disso, vamos publicar o edital para comprar as 36 mil toneladas que ficaram restando. Então, estamos comprando essas 300 mil toneladas e vamos avaliar agora o mercado. Se não houver necessidade não faremos mais compras. Contudo, enquanto for preciso baratear o preço para os consumidores, nós vamos estar realizando os leilões“, disse.
Além disso, o arroz adquirido será entregue em três etapas. O prazo mínimo para o fornecimento do produto é de 90 dias e o máximo de 150 dias. A Conab adquire o grão de empresas brasileiras responsáveis pela importação. Logo a origem do produto só será conhecida após a apresentação do Documento de Importação. A expectativa é que essa informação esteja disponível em até 15 dias.
Os lotes arrematados vão para os estados da Bahia, do Ceará, do Espírito Santo, de Goiás, do Maranhão, de Minas Gerais, do Pará, da Paraíba, do Paraná, de Pernambuco e de São Paulo.
Já os lotes destinados para Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins não foram comercializados.
“Nós vamos reofertar os lotes que deram vazio hoje, com o intuito de que as pessoas conhecendo o leilão, provavelmente teremos mais empresas participando e podendo arrematar. Só posso deixar uma certeza, nenhum comércio que já vende arroz no Brasil vai deixar de receber esse produto na prateleira caso ele queira. A Conab tem a missão de fazer chegar em todas as prateleiras de mercados, pequenos varejos e atacarejos do país”, garantiu o diretor de Operações e Abastecimento da Companhia, Thiago dos Santos.
Ainda, de acordo com o Governo, as regiões metropolitanas previstas no edital foram definidas pela Conab com base em indicadores de insegurança alimentar. O arroz adquirido deverá estar acondicionado em embalagem com capacidade de 5kg, transparente e incolor, que permita a perfeita visualização do produto e com logomarca. Os compradores deverão vender o produto exclusivamente para o consumidor final, com preço máximo de R$ 4 o quilo.
“Essa compra não vai servir para a formação de estoque porque nosso objetivo é que esse produto, uma vez internalizado, esteja rapidamente disponibilizado para os consumidores. Aqui a questão de abastecimento e de preço já está colocada e o que nós queremos é que esse produto chegue o mais rápido possível à mesa do povo brasileiro”, explicou o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Silvio Porto.
Fonte: Da Redação
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