Viaturas da PMRR/Foto: Reprodução Redes Sociais
A Polícia Militar de Roraima chega aos 50 anos de fundação em 2025. Profissionais alvos de denúncias, investigações e até prisão protagonizam a história recente da corporação.
Ao longo de 2024, policiais militares, entre agentes e oficiais, estiveram envolvidos em polêmicas. Em uma delas, o capitão Helton Jhon Silva de Souza, ex-segurança do governador Antonio Denarium (Progressistas), se tornou réu por um suposto envolvimento no assassinato dos produtores rurais Flávia Guilarducci, de 50 anos, e Jânio Bonfim de Souza, de 57 anos.
O crime aconteceu no dia 23 de abril, no interior do município de Cantá, e teria sido motivado por disputa de terras. O casal foi morto a tiros após ter a casa invadida por quatro suspeitos. Helton Jhon chegou a ficar cinco meses preso, mas teve a liberdade concedida pela Justiça e voltou ao quadro de oficiais da PM.
As controvérsias também passam pelo alto escalão da corporação. Em depoimento à Polícia Civil, Helton Jhon citou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Miramilton Goiano de Souza, que também passou a ser investigado no caso.
Helton disse na ocasião que, após o crime, entrou em contato com Miramilton e recebeu orientações dele. O comandante-geral, por outro lado, negou as acusações.
Conforme uma reportagem publicada em um veículo de alcance nacional em maio do ano passado, Miramilton está entre os investigados pelas Polícias Civil e Federal na apuração da suposta existência de uma organização criminosa formada por agentes da Polícia Militar de Roraima. As investigações teriam iniciado em 2022 e os suspeitos seriam acusados do cometimento de diversos crimes e da atuação como milícia privada no estado. Seriam mais de 40 PMs envolvidos.
A fim de intimidar os invasores que extraem ouro e cassiterita na Terra Indígena Yanomami de forma ilegal, o grupo praticaria extorsão e roubo de toneladas de minérios para ficar com o lucro, além de vender proteção e armamentos aos garimpeiros. O grupo também cometeria assassinatos sob encomenda ligados à disputa por terras no estado.
Na época, em nota, Miramilton Goiano definiu as suspeitas como inverídicas e sem fundamentos. Em outubro, o militar foi alvo de uma operação contra venda ilegal de armas de fogo e munições em Roraima. A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do coronel no dia 23 de outubro do ano passado.
A investigação foi um desdobramento da Operação Alésia, deflagrada em dezembro de 2020 para investigar servidores públicos da Secretaria de Justiça e Cidadania de Roraima (Sejuc). Os suspeitos estariam envolvidos em crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, peculato, corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e lavagem de dinheiro.
Em nota, o comandante-geral da PM de Roraima negou qualquer participação no caso. O coronel destacou que, na condição de policial militar, possui armas legalizadas e, dessa forma, registradas na Polícia Federal. Também informou que é instrutor de tiro e credenciado como CAC, sigla para Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador.
Em dezembro, o subcomandante-geral da Polícia Militar, coronel Francisco das Chagas Lisboa, foi preso durante a Operação Martellus, deflagrada pela Polícia Federal em Boa Vista. Outros 14 mandados de prisão foram cumpridos pelos agentes naquela ocasião.
Segundo a PF, Francisco mantinha um candidato a vereador informado sobre denúncias recebidas sobre a compra de votos investigada durante as eleições do ano passado. O então candidato também foi preso durante a operação.
Os crimes investigados são os de associação criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral, transporte ilegal de eleitores, violação do sigilo do voto, violação de sigilo funcional, prevaricação e lavagem de dinheiro.
A prisão de Francisco das Chagas Lisboa ocorreu menos de um mês depois do anúncio de que passava a assumir o cargo de subcomandante-geral da PM, no dia 20 de novembro. Francisco foi exonerado logo após a operação.
Em março deste ano, o Ministério Público do Estado pediu a condenação de Natanael Felipe de Oliveira Júnior, Moisés Granjeiro de Carvalho, Vilson Carlos Pereira Araújo, Nadson José Carvalho Nunes, Clóvis Romero Magalhães Souza e Gregory Thomaz Brashe Júnior, todos policiais militares, além do ex-servidor da Assembleia Legislativa, Luciano Benedicto Valério, e do ex-deputado estadual e suposto mandante do crime Jalser Renier Padilha.
O grupo é acusado de envolvimento no sequestro e na tortura do jornalista Romano dos Anjos, ocorrido em outubro de 2020. Os envolvidos são acusados cárcere privado e sequestro qualificado, dano qualificado, constituição de milícia privada e tortura.
Depois das alegações das defesas dos réus, o processo estará pronto para julgamento
Fonte: TV Imperial
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