Moradores do Cantá, enviaram nesta quarta-feira (12), vídeos à reportagem denunciando novamente a precariedade das estradas no município do Cantá, interior de Roraima.
Em um dos registros, é possível ver um micro-ônibus sendo rebocado por um trator após atolar em lama. Do mesmo modo, um carro, modelo gol, precisou também do reboque.
Veja o vídeo
Um morador que não foi identificado cobrou posicionamento do prefeito André Castro (Progressistas) sobre a situação das estradas próximo da comunidade indígena Malacacheta. Ela está situada na região conhecida como Serra da Lua.
“Cadê o dinheiro prefeito? Olha como está a situação do pessoal da Malacacheta, das pessoas que moram por essa região que pertencem ao município do Cantá. Então, ainda é da competência do munícipio. Pessoal, vamos abrir os olhos, e fazer a mudança”, disse o morador.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura do Cantá para posicionamento sobre o caso e aguarda o retorno.
Nesta semana, o Roraima em Tempo recebeu denúncia relatando além da precariedade das estradas, problemas na Unidade Básica de Saúde e até em escolas da comunidade indígena Malacacheta.
Do mesmo modo, o morador, que preferiu não se identificar, detalhou assim, todas as situações que enfrentam e alegou esquecimento por parte do prefeito.
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Ademais, o morador também denunciou a falta de estrutura na Escola Municipal Indígena Maria Teodoro Viana que está sem reforma.
“Nunca realizaram a reforma e ampliação da escola, estão só empurrando com a barriga. Só tem um transporte escolar para atender todos os alunos e como a rota é grande, de 15 km, eles sempre chegam atrasados para a aula”, detalhou.
Enquanto isso, os problemas se assemelham na Escola Estadual Indígena Sizenando Diniz e, também, prejudicam os estudantes. “A nossa escola estadual também está precária, sem transporte escolar, sem merendeiro, com estrutura comprometida prestes a desabar”.
Outro problema que o morador apontou foi a falta de estrutura na Unidade Básica de Saúde da comunidade. Segundo relatou, o prefeito teria negado emenda parlamentar para construir uma nova UBS que iria atender os habitantes do local.
“Nosso posto está precário, é a comunidade e a Sesai [Secretaria de Saúde Indígena] que mantêm tudo na unidade. Desde quando foi construído, o posto nunca foi reformado, nunca teve uma troca de telha. Quando chove, molha tudo. Até deu problema no consultório odontológico da dentista, molhou lá tudo e até comprometeu um aparelho”, lamentou.
Por fim, o morador relatou que a prefeitura enviou remédios vencidos para a UBS, situação que uma médica descobriu.
“Chegou medicamento vencido para atender o povo. Ao invés de cuidar da saúde pública dos munícipes parece que o prefeito quer nos matar”, porque mandando remédio vencido”, concluiu.
Fonte: Da Redação
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