Foto: Divulgação PMBV
Etapa crucial na piscicultura, a despesca é quando tiram os peixes dos tanques para comercialização. Integrantes do projeto Moro-Morí nas comunidades indígenas Ilha e Campo Alegre, na região Baixo São Marcos, retiraram quase 4 toneladas de tambaqui para venda nesta quarta-feira, (21).
Todas as comunidades indígenas de Boa Vista vão receber o Moro-Mori. A escavação dos tanques ocorre de forma gradativa.
De acordo com o secretário de Agricultura e Assuntos Indígenas, Cezar Riva, no primeiro momento, o projeto era para melhorar a alimentação e renda das famílias. No entanto, existia o potencial econômico para alavancar o setor.
“Uma vez consolidadas as etapas de melhorar a alimentação e renda das comunidades, a nova etapa do projeto é pensar na ampliação das áreas para a produção de peixes. É uma forma não só de manter, mas aumentar a renda das famílias envolvidas no projeto e se tornar mais uma fonte de negócios dentro das comunidades”, relatou.
Esta é a terceira despesca do projeto. A Região da Serra da Moça e Darôra foram as primeiras e, juntas, retiraram quase 4 toneladas de peixe dos tanques. Na comunidade Ilha, 96 famílias colaboram com a piscicultura e após 10 meses de trabalho, todos participaram da retirada de 2.060 quilos de tambaqui, inclusive as crianças auxiliaram nesse trabalho.
A despesca requer planejamento cuidadoso para garantir a máxima eficiência, o que pode impactar diretamente na qualidade do produto entregue ao comprador. Segundo a tuxaua da comunidade, Lindalva Morais, o tamanho grande do tambaqui superou todas as expectativas dos trabalhadores da comunidade.
“Estou muito feliz com o resultado da despesca. Sem o apoio da Prefeitura não teríamos o resultado que estamos tendo hoje, pois a comunidade tem recebido muito incentivo. A expectativa era para um peixe de tamanho menor, por causa da seca que passamos, mas o tambaqui está grande e bonito”, contou.
Quarta comunidade a fazer despesca do Moro-Morí, Campo Alegre conta com 10 famílias atuando no setor que comercializam 1.917 quilos de peixe. Coordenador do projeto na região, Aldecirio Curicaca, relata que essa é a primeira experiência da comunidade com a piscicultura e com apoio da prefeitura tem dado certo.
“Sem a ajuda da Prefeitura de Boa Vista, a comunidade não teria condições de fazer um trabalho nessa proporção. O projeto tem planejamento, pois pensaram em tudo, desde a formação técnica das famílias que se interessaram pela produção. Hoje estamos com o fruto do trabalho”, destacou.
Implantado pela gestão atual, o Moro-Morí, palavra em macuxi que significa “peixe bom”. Ele conta com escavação de tanques, capacitação das famílias, assistência técnica, além de apoio na despesca, fornecimentos de alevinos e ração. Por fim, a Prefeitura disponibiliza equipamentos, como redes de arrasto, balança, motor-bomba, entre outros materiais.
Fonte: Da Redação
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