Cidades

Mulheres ampliam protagonismo na agricultura familiar de Boa Vista

O protagonismo das mulheres na agricultura familiar tem crescido significativamente em Boa Vista. Nos últimos cinco anos, o número de famílias lideradas por mulheres, atendidas pelo Plano Municipal de Desenvolvimento do Agronegócio (PMDA) da prefeitura, subiu de 100 para 607, um crescimento de 507%.

Pilares essenciais da agricultura familiar, elas têm contribuído para uma importante transformação no campo, sendo indispensáveis para fortalecer as comunidades rurais, garantindo segurança alimentar e preservando tradições que são transmitidas entre gerações.

Produtora de melancia, melão, macaxeira, maxixe, quiabo e abóbora, na região do Novo Passarão, Mirlene Marques afirma que a produção no campo é um desafio constante, mas que a assistência oferecida pela prefeitura faz a diferença.

“Trabalhar com a produção rural não é fácil, pois existem muitos desafios no cotidiano, como o controle de pragas, preparação do solo. Mas, a Prefeitura de Boa Vista tem apoiado bastante nas fases da produção aqui no sítio. Temos conseguido bons resultados”, contou.

Diante da dedicação, força de trabalho intensa e resiliência feminina, a Prefeitura de Boa Vista, ao longo dos anos, tem implementado políticas públicas que fortalecem essa atuação, seja na zona rural ou comunidades indígenas da capital. O prefeito Arthur Henrique ressalta que a gestão acredita e investe no potencial das agricultoras para contribuir com o desenvolvimento econômico do município.

“Reconhecemos a força e a dedicação das mulheres que trabalham na zona rural e comunidades indígenas do município. Para os produtores de Boa Vista, a prefeitura oferece assistência técnica, insumos, acesso a maquinários e implementos, além dos sistemas de irrigação com energia fotovoltaica. São mecanismos que possibilitam o desenvolvimento do setor agrícola e a maior participação das mulheres no campo”, disse.

Ao todo, 1.615 famílias são atendidas atualmente pelo PMDA.

Produtoras mulheres indígenas

Assim, a Prefeitura também leva apoio e assistência técnica para as 17 comunidades indígenas, beneficiando milhares de famílias. Essa valorização e apoio ao trabalho das mulheres agricultoras é essencial para construir um futuro mais justo e produtivo no setor rural.

Entre os benefícios de apoiar a agricultura familiar, estão a preservação do meio ambiente, autonomia econômica e produção de alimentos saudáveis. Kethiana Servino é produtora rural e líder de mulheres agricultoras da comunidade indígena Campo Alegre. Para ela, a experiência no campo é desafiadora, e a participação das mulheres extremamente importante.

“Plantamos macaxeira, melancia, feijão, maxixe, melão, mandioca e pimenta. Aqui, a nossa produção é de tudo um pouco. A gente se divide nas funções do dia a dia e damos conta do trabalho. Somos mulheres que não têm medo do trabalho duro aqui na terra”, afirma Kethiana. 

Fonte: Da Redação

Polyana Girardi

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