Em dois meses de implementação, o projeto “Capi Mulher – Novos Fluxos, Novos Rumos” da Defensoria Pública de Roraima já atendeu mais de 300 sobreviventes de violência doméstica. Mulheres agora receberão todas as orientações e serviços necessários em um só lugar.
A iniciativa, que busca centralizar o atendimento às vítimas e garantir que ações sejam protocoladas em até 72 horas, funciona na Defensoria Especializada de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher, na Casa da Mulher Brasileira e, desse modo, oferece suporte rápido e especializado.
Anteriormente, mulheres atendidas por violência doméstica na Especializada da Mulher precisavam ir para a sede Cível da DPE. No local, elas resolviam as questões de família como guarda dos filhos, divisão de bens, pensão alimentícia, entre outras demandas.
O Sistema Solar (Solução Avançada em Atendimento de Referência) constatou que somente no primeiro semestre deste ano, 192 mulheres não retornavam para o atendimento. O número representa 30% dos atendimentos e, entre os principais motivos da desistência, se destacam a vulnerabilidade psicológica das vítimas e até mesmo dificuldades financeiras.
Conforme a titular da Defensoria Especializada da Mulher, defensora Terezinha Muniz, o projeto ‘Capi Mulher’ garante a celeridade no fluxo de atendimento às vítimas.
“Antes, as mulheres precisavam agendar atendimento Cível, onde o tempo de espera chegava a até 27 dias. Com a CAPI MULHER funcionando no mesmo espaço da Especializada, garantimos que as vítimas recebam atendimento para demandas relacionadas à família no momento seguinte ao jurídico, que lhes é dispensado em razão da violência sofrida. A partir desse atendimento, em prazo máximo de 72 horas, a atendida recebe o número do processo de sua ação de alimentos, entre outras”, disse.
Reduzindo a necessidade de múltiplas visitas, a continuidade do atendimento poderá ocorrer de forma on-line ou presencial, dependendo da preferência da assistida.
Fonte: Da Redação
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