Cidades

OPINIÃO – postura duvidosa de promotor coloca em xeque investigação da Polícia Civil e Gaeco

A manifestação do promotor Marco Antônio Azeredo do Ministério Público de Roraima (MP) no Caso Romano dos Anjos, desagradou diversas pessoas, incluindo policiais civis e membros do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

O Roraima em Tempo apurou que o clima não é um dos melhores nos corredores do MP. Esse mesmo promotor era o coordenador do Gaeco à época da operação desastrosa na casa de Jalser Renier e que desapareceu um cheque de R$ 1 milhão e dinheiro. Após isso ele foi retirado do Gaeco.

Em sua manifestação à Justiça, Marco Antônio Azeredo pede a retirada da investigação do sequestro e tortura contra o jornalista da Vara de Entorpecentes e Organização Criminosa. No entendimento do promotor, os crimes dos acusados deverão ser direcionados às varas diversas da Justiça.

Mas segundo a Polícia Civil, além do sequestro, o grupo ainda monitorou a casa do presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, Soldado Sampaio, investigou a própria Polícia Federal no intuito de identificar carros da inteligência, seguiu a rotina de outro jornalista e ainda monitorou o marido da procuradora-geral do MP, Janaína Carneiro. Todas essas informações com provas contundentes estão no Inquérito Policial.

Além desse entendimento, o promotor pediu a soltura do policial militar Bruno Inforzato, detido pela Polícia Civil por obstrução de Justiça. O sargento jogou fora o telefone que usava à época do crime e por isso vem sendo investigado. Ele também fugiu do Comando de Policiamento da Capital no mês passado e foi recapturado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) minutos depois.

Suspeito Solto

Baseada na manifestação do promotor, a juíza da Vara de Entorpecentes, Daniela Schirato, autorizou a soltura do policial e impôs algumas restrições, como não se aproximar da casa ou trabalho das vítimas, não ter contato com testemunhas e usar tonozeleira eletrônica. Ele continua sendo investigado pela Polícia.

Conclusão do Inquérito

A Justiça deu mais 60 dias para a Polícia Civil concluir o inquérito. A partir daí a juíza deverá decidir se o caso permanecerá na Vara de Organizações Criminosas ou os crimes serão redistribuídos à outras varas  específicas.

Agora, nove pessoas estão presas de envolvimento no sequestro e tortura do jornalista Romano dos Anjos. São oito policiais militares e um ex-servidor da Assembleia Legislativa (ALE). Estão soltos o mandante do crime, o ex-deputado Jalser Renier e o sargento Bruno Inforzato.

Prisão de Jalser

Aliás, sobre a possível prisão de Jalser, essa está há dias na mesa do mesmo promotor Marco Antônio Azeredo para manifestação e posteriormente uma decisão da juíza Daniela Schirato. Enquanto isso o deputado cassado se articula nos bastidores na intenção de voltar à ALE, iniciar a caça às bruxas, buscar a presidência da Casa e a reeleição.

Fonte: Da Redação

Polyana Girardi

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