Cidades

‘Os impactos do garimpo na vida das mulheres’ é tema de live no Dia Internacional da Mulher

Movimentos sociais de mulheres organizaram uma programação que inicia nessa segunda-feira (07) às 18h30, no estacionamento da Praça Fábio Marques Paracat, Centro de Boa Vista.

O evento contará com “adesivaço” em carros que passam pelo local com a frase “Pela vida das mulheres! Por um mundo sem guerra, sem machismo, racismo, LGBTfobia, xenofobia e sem fome!”. Em seguida, ainda neste dia, às 20h, o grupo apresentará uma performance na Praça Velia Coutinho.

Temas da programação

Pandemia, aumento considerável da violência, meio ambiente, garimpo, além do aprofundamento da crise econômica, da fome e da miséria, que atingem sobretudo as mulheres da classe trabalhadora.

Tudo isso com a alta dos preços da cesta básica, gás, energia, bem como dos medicamentos, dos aluguéis, entre outros, que têm levado milhares de pessoas à fome e à miséria. Esses e outros temas serão tratados na programação durante todo este mês de março, que marca o Dia Internacional da Mulher.

Live

Assim, no Dia Internacional da Mulher (08), às 19h, acontece a live “Injustiça Socioambiental: Os impactos do garimpo na vida das mulheres”, pela rede social do Núcleo de Mulheres de Roraima (NUMUR).

Dessa forma, a live terá a participação das seguintes personalidades:

  • Professora doutora Edna Castro, do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará (NAEA/UFPA) e vice-presidente da Associação Brasileira de Sociologia;
  • Norma Mailey, coordenadora da Organização de Mulheres Indígenas de Roraima (OMIR);
  • Maria Betânia Mota de Jesus, da secretaria geral do Movimento de Mulheres Indígenas do Conselho Indígena de Roraima (CIR)
  • Socióloga Nelita Frank, mestre em Sociedade e Fronteiras, educadora em feminismo popular do Núcleo de Mulheres de Roraima e Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB).

De acordo com Nelita, durante todo o mês de março, milhares de mulheres feministas, de movimentos populares e trabalhadoras fazem atividades de rua e virtuais em todo o Brasil. Entretanto, não é para comemorar, mas para denunciar o desgoverno.

“Uma passagem de negacionismo que levou mais de 650 mil pessoas à morte pela Covid-19. Vamos denunciar a pobreza, a fome, a violência contra a mulher, que aumentou na pandemia. Denunciar o desemprego, o desmatamento na Amazônia, o garimpo em terras indígenas. Denunciar a ausência do estado para combater esse crime”, disse.

Outras atividades

Do mesmo modo, as atividades seguem com rodas de conversas que discutirão os seguintes temas: ‘Feminismo e agroecologia na Amazônia’, ‘Feministas na luta anticapitalista: impactos, desafios e perspectivas’, e ‘Violência e racismo na vida das mulheres negras e indígenas’.

Por fim, a programação encerra dia 27, com sarau cultural “Arte e Política” com músicas, poesias e distribuição de mudas e uma projeção, no espaço coletivo de artes Toca da Bruxa.

Fonte: Da Redação

Lara Muniz

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