O 1° Encontro de Ouvidorias de Assistência Social da Região Norte se encerra nesta sexta-feira, (26), em Boa Vista. Reunindo ouvidores, representantes governamentais, representantes da sociedade civil, comunidade acadêmica e demais pessoas interessadas na temática, o evento objetiva maior comunicação entre a sociedade e o Governo Federal, com a criação do Sistema Nacional de Ouvidorias da Assistência Social.
Conforme a Prefeitura, encontro teve início nesta quinta-feira, (25). Assim, o primeiro painel de discussões do último de evento abordou o Rumo da Construção Nacional de Ouvidorias do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). O pesquisador da FIOCRUZ, José Inácio Jardim Mota, destacou questões de desigualdade social no Brasil.
“As políticas têm que ser priorizadas para todos, com foco especial nos mais vulneráveis. É um desafio para as ouvidorias terem uma compreensão e um olhar mais apurado para essas populações. Se elas não chegam à ouvidoria é preciso encontrar meios e formas de chegar a esses grupos sociais”, explicou.
Já a assessora especial do MDS, Rosângela Sousa, citou a Política Nacional de Ouvidorias e assim seus avanços e desafios.
“É um direito e dever das ouvidorias receberem elogios, sugestões, críticas e reclamações. Tudo isso favorece a caminhada. Os servidores públicos têm uma missão que é servir ao público. Para isso, nada melhor do que eles também terem o protagonismo e a possibilidade de se posicionarem”, disse.
De acordo com a servidora municipal Antônia Rodrigues ocorre um aprendizado adquirido com os palestrantes renomados.
“Empatia é uma palavra que muitas pessoas falam, mas poucos praticam. A questão do acolhimento me levou muito a pensar o direito da população e o direito que eu também tenho. Inclusive apresentei isso aqui e foi bem proveitoso”, contou.
Roraima e Amazonas foram os primeiros receber o evento. Do mesmo modo, os próximos serão Pará e Tocantins, Acre e Rondônia na sequência. Segundo a Ouvidora Geral do MDS, Eliana Pinto, o extremo Norte do Brasil foi escolhido devido à carência de políticas sociais da região.
“Entendemos que o Norte tem um potencial enorme para a mudança de condição de vida da população. Todos os programas que o Governo Federal capitania repassa recursos para mudar a vida do povo. Hoje é um dia de parabéns porque tiramos 24,4 milhões de pessoas do Mapa da Fome”, destacou.
Fonte: Da Redação
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