A Patrulha Maria da Penha é um grupo especializado em fiscalização de medidas protetivas. E assim, ajuda mulheres resguardando suas vidas sobre a violência doméstica e psicológica.
O Projeto, que atua por meio da Guarda Civil Municipal (GCM), atendeu 1.225 mulheres em 2022. Desse modo, efetuou mais de 20 prisões de agressores. A sede está localizada no terminal Buritis no bairro Caimbé.
De acordo com a Prefeitura de Boa Vista, em média, a patrulha recebe 40 medidas protetivas semanalmente por meio de um termo de cooperação com o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR).
“Nosso trabalho é fiscalizar essas medidas com visitas à vítima de agressão doméstica, orientando e ajudando a resguardar sua vida. E se necessário, estender as visitas”, explicou Jessyka Pereira, que compõe a Patrulha Maria da Penha.
A princípio, cada mulher assistida pelo projeto recebe um número exclusivo, onde pode enviar áudios, vídeos, mensagens em “print” e até ligações de socorro.
Então, a equipe se mobiliza e vai de imediato ao local, podendo ainda ajudar o Tribunal de Justiça a identificar se precisam continuar com as fiscalizações por um tempo maior.
“Esse trabalho acontece desde 2015. Quando chegamos na casa da vítima, nossa equipe já estudou todo o caso e relatos de violência. Não relembramos os casos por conta do trauma de muitas. Deixamos elas seguras do nosso trabalho de proteção e como funcionam as medidas protetivas”, reforçou Jessyka.
I.L.F, 42 anos, foi uma das vítimas de agressão assistidas pela patrulha. Conforme ela, a patrulha trouxe mudanças em sua vida após buscar ajuda.
“Foram 14 anos casada. E nos últimos cinco anos se iniciaram as agressões físicas, verbais e psicológicas. Há cerca de três meses busquei ajuda e agora sou assistida pela patrulha. Hoje consigo dormir em paz com os meus filhos”, disse.
De acordo com a Prefeitura, as mulheres que pretendem denunciar pela primeira vez, devem procurar a delegacia mais próxima ou ligar para a GCM no 4009-9355.
Logo após a análise do caso, é determinação da medida protetiva por meio da justiça e a vítima passará a receber assistência da Patrulha Maria da Penha.
Fonte: Da Redação
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