Cidades

Prefeitura de Boa Vista inicia campanha contra abate clandestino

A Prefeitura de Boa Vista inicia neste sábado (11) a campanha “Diga não ao abate clandestino”. O intuito é alertar sobre os riscos desta prática ilegal. Além de conscientizar sobre os cuidados para consumo e comercialização.

O município afirma que há ainda muitos abates clandestinos no estado e que a prática se intensifica com a proximidade das festas de fim de ano. Assim, a campanha será feita em duas etapas nos próximos fim de semana.

Neste sábado, uma equipe da Secretaria Municipal de Agricultura de Assuntos Indígenas (SMAAI) distribuirá informativos na Feira do Produtor. Posteriormente, no domingo (12), estarão na Feira do Garimpeiro.

Enquanto, no sábado seguinte (18), a equipe repetirá a ação na Feira do Jóquei Clube. Em seguida, no domingo (19), estará na Feira do Pintolândia.

“A campanha tem o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância do Selo de Inspeção Municipal (SIM), que certifica a inspeção agroindustrial e sanitária dos produtos de origem animal e vegetal, seus subprodutos e derivados”, informou o município.

Segundo a prefeitura, o abate clandestino costuma ocorrer em instalações extremamente precárias e inadequadas. Que geralmente contam com instrumentos e técnicas inapropriadas. Assim, ocorre subaproveitamento das partes dos animais.

Inaugurada em 2019, a Central de Abate de Boa Vista é a única autorizada e com estrutura adequada para o abate de animais de pequeno porte. Fica localizada na região do Passarão, no km 2,5 da rodovia RR-319. A unidade de processamento de carne e tem capacidade para abater até 100 animais por dia.

Como é produzida a carne inspecionada?

A prefeitura afirma que a Central de Abate recebe apenas animais de propriedade registradas na Defesa Sanitária Animal. Diz, ainda, que todos são examinados por um veterinário quando chegam ao frigorífico.

Em seguida, um frigorífico registrado no Serviço de Inspeção, que tem estrutura física adequada para realização do abate e industrialização, abate o animal. Deste modo, o veterinário que acompanha pode descartar animais com qualquer moléstia ou doença transmissível.

Por fim, o transporte do produto final é feito em veículos apropriados para este fim e com alvará de saúde, respeitando as condições de higiene e temperatura adequados.

Os produtores de que desejarem fazer o abate podem entrar em contato pelo (95) 99164-7047.

Fabrício Araújo

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