Mais de 3 mil crianças, jovens e idosos retornaram hoje (25) às atividades presenciais dos projetos sociais da Prefeitura de Boa Vista, enquanto que outros 300 ingressaram neles. Uma cerimônia no Teatro Municipal marcou o momento.
Desde que a pandemia começou, eles seguiram remotamente com cursos profissionalizantes, oficinas, bem como atividades diversas.
Uma vez que a vacinação avançou e com ela caíram os casos, a Prefeitura considerou possível o retorno. Além disso, ampliou o número de vagas e os valores das bolsas.
Contudo, os serviços vão funcionar por escala de horário, em uma maneira de manter os cuidados sanitários.
O prefeito Arthur Henrique celebrou o retorno das atividades dos projetos, assim como o compromisso do município de seguir com cada um deles. Principalmente o fato de que a Prefeitura ampliou o número de vagas e os valores das bolsas concedidas aos integrantes.
“Os projetos sociais nunca pararam. Por exemplo, mantivemos o atendimento remoto e as bolsas. Durante esse ano, tivemos a oportunidade de aumentar os valores, num período mais crítico da pandemia. Como resultado, estão entrando 300 novos integrantes. Totalizamos hoje 3 mil atendimentos dentro da Prefeitura”, disse o prefeito Arthur Henrique.
Os projetos são: Crescer, Dedo Verde, ArtCanto, Rumo Certo, Conviver e Cabelos de Prata. Eles são uma forma da gestão tirá-los da ociosidade. Eles envolvem oficinas profissionalizantes, atividades de conscientização ambiental, aulas de musicalização, bem como em estágios e atividades de lazer e convivência.
Para Dhully Pereira, 15 anos, fazer parte do Rumo Certo é a oportunidade de ingressar cedo ao mercado de trabalho. Do mesmo modo com que sente grande ansiedade, ela a encara como “um novo desafio, onde vamos desenvolver, conhecer pessoas novas e aprender uma profissão”.
“Entrar no projeto representa o início da minha carreira profissional. Além disso, é uma forma de me despertar para o que eu pretendo seguir no futuro”, disse.
É na oficina de Violões do ArtCanto que o adolescente Jhoneny Kauan, 11 anos, pretende aperfeiçoar o que ama. “Eu pretendo evoluir com o projeto. Tocar violão é algo que tenho muito interesse de aprender. Por isso, agradeço muito pela oportunidade”, concluiu.
Voltado às pessoas acima de 60 anos, o projeto contribui no processo de envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia e no fortalecimento dos vínculos familiares, do convívio comunitário e na prevenção de risco social. Hoje, 942 idosos participam, sendo que 709 são bolsistas e recebem R$ 300 mensais.
O projeto promove a educação musical com acompanhamento social e pedagógico para crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos. Dessa forma, o projeto ensina a prática do canto coral infantojuvenil, música popular brasileira, erudita e regional. São 182 integrantes que ganham bolsa de R$ 230 mensais, e outros 135 integram o IBVM. A novidade é a Oficina de Violões, que se inicia com 32 novos integrantes.
Tem suas ações focadas na proteção social com atividades recreativas, e principalmente, com ações educativas e ambientais, de saúde. Os 200 integrantes são agentes ambientais e têm entre 14 e 17 anos. Recebem R$ 230 mensais. Nas oficinas aprendem sobre produção de mudas frutíferas, medicinais, ornamentais, paisagismo, jardins, hortas urbanas e compostagem.
No projeto os jovens ocupam o tempo livre em oficinas profissionalizantes e atividades de geração de renda, culturais, esportivas e de lazer. São 257 adolescentes e jovens com idade entre 15 e 21 anos. Recebem bolsa de R$230 mensais.
Os jovens exercem suas atividades de estágio em áreas administrativas de oito órgãos públicos, instituições conveniadas e secretarias municipais. Hoje, são 156 adolescentes de 15 a 17 anos que passam por uma formação educacional e preparação para o mercado de trabalho. Recebem mensalmente uma bolsa de R$ 500.
É um programa do governo federal, desenvolvido pelos Cras. É uma das portas de entrada aos demais projetos sociais. Portanto, seu foco é a oferta de atividades de convivência e socialização, de modo a fortalecer vínculos e prevenir situações de exclusão e risco social. Hoje, 1.215 crianças entre 7 e 17 anos são atendidas.
Fonte: Da Redação
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