Cidades

Roraima é o pior do país em ranking de eficiência da máquina pública, inovação e sustentabilidade social

Roraima caiu três posições e está em 25º lugar na colocação geral do Ranking de Competitividade dos Estados 2023. O resultado é de pesquisas realizadas pelo Centro de Liderança Pública (CLP).

O levantamento analisa 86 indicadores distribuídos em 10 pilares: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.

O Estado teve o pior desempenho em Eficiência da Máquina Pública, Inovação e Sustentabilidade Social. Dessa forma, ocupou o último lugar do ranking (27º) em todas as três categorias. Esses são os maiores desafios de Roraima, segundo a pesquisa.

Além disso, o Estado está em 26º lugar no pilar da Educação. Conforme o relatório do CLP, Roraima também exibiu piora em Solidez Fiscal e Infraestrutura, ficando em 24º lugar em ambas as categorias.

Apesar de ter subido três posições, o Estado ainda ocupa o 24º lugar no pilar de Infraestrutura.

No pilar de Sustentabilidade Ambiental, o Estado está na 17ª posição, descendo 5 pontos desde a última pesquisa.

Já no Capital Humano , Roraima ficou em 11º lugar, atrás de estados como Tocantins (10º) e Minas Gerais (9º).

Ranking mostra que ‘dinheiro tem, falta gestão’

A colocação em 25º lugar no ranking sobre educação mostra a realidade vivida por professores e estudantes no Estado.

Os quatro primeiros anos de gestão de Antonio Denarium ficaram marcados por protestos e manifestações. Especialmente contra sua cunhada Leila Perussolo que ele nomeou como secretária de Educação em dezembro de 2019 e só exonerou após um acordo político.

Além do abandono das escolas, os estudantes sofrem com a ingerência na aplicação das aulas. Há escolas que estão com estudos on-line desde o início da pandemia. Pois, apesar de dois anos sem aulas presenciais, o Governo não reformou as unidades escolares.

Por último, o Governo contratou ‘escolas de lona’. O contrato foi firmado em maio deste ano e as estruturas improvisadas já apresentaram problemas e os alunos ficaram sem aulas presenciais em São João da Baliza.

Saúde

Do mesmo modo, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) também mantém a Maternidade Nossa Senhora de Nazareth funcionando sob tendas e lonas no bairro 13 de Setembro.

O governador afirmou que a situação duraria apenas 5 meses, no entanto, já completou dois anos e a Sesau já renovou o contrato para mais um ano.

Enquanto isso, a obra da maternidade passava por diversos problemas. O próprio vice-governador, Edilson Damião revelou que as emendas parlamentares destinadas à reforma do prédio foram perdidas.

Em seguida, o Governo teve que abrir crédito especial de R$ 15 milhões para retomar os trabalhos. Conforme levantamento, as emendas da reforma, o crédito especial, mais a verba de recurso próprio e o aluguel das tendas já custaram mais de R$ 93 milhões aos cofres públicos.

Operações

O Governo de Roraima acabou virando alvo de várias operações da Polícia Federal. Muitas são as ramificações entre prefeitos, empresários e secretários de Governo. Como por exemplo, o caso de Pedro Henrique Machado, prefeito de alto Alegre que está preso em Boa Vista.

Após ele se entregar à Justiça, houve grande pressão para que ele não ficasse com os demais detentos do sistema prisional, e sim, em uma cela especial no Comando de Policiamento da Capital (CPP) da Polícia Militar de Roraima (PMRR).

De acordo com informações, a pressão está relacionada a negociações para que a primeira-dama Simone Denarium assumisse uma vaga no Tribunal de Contas de Roraima (TCE-RR) e envolve o reitor da Universidade Estadual de Roraima (Uerr), Regys Freitas, que também foi alvo de operação da PF recentemente.

Os policiais federais apreenderam mais de R$ 3 milhões em espécie, oriundos de uma licitação de R$ 18 milhões na Uerr. Conforme a PF, o dinheiro era destinada a pagamento de propina.

Fonte: Da Redação

Lara Muniz

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  • Essa pesquisa não diz que isso é volátil, pois a máquina pública não conseguiu ser eficaz na enchente do RS, onde houve falhas quanto a alertas a população, a construção de galerias no município mais afetado pelas chuvas. Ou seja, essa publicação só poderia vir de jornalistas parciais, pois não mostram a realidade de Boa Vista. O hospital infantil está uma bosta, vamos investigar o contrato da empresa que faz essas cagadas nas ruas de Boa Vista.

    • Ou seja, acusar a gestão municipal para acobertar a má gestão estadual, que só beneficiou seus amigos do agro, foi generoso com as instituições, assembleia e 12 município as vésperas das eleições, um governo cassado por compra de votos, via distribuição de cestas básicas. Não tem como tapar o sol com a peneira. A fonte secou é agora o governo corre o risco até de não-pagamento aos servidores. O menor estado brasileiro em população e tem mais de 6 mil cargos comissionados.

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