Cidades

TRE-RR inaugura segunda Ouvidoria Eleitoral Indígena e leva cidadania à comunidade Raposa

O Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) inaugurou, na última sexta-feira 11, a segunda sede física da Ouvidoria Eleitoral Indígena do estado, desta vez na comunidade Raposa, no município de Normandia.

A primeira unidade da Ouvidoria Eleitoral Indígena foi instalada em maio, na comunidade Maturuca, no município de Uiramutã.

Do mesmo modo, o projeto, conforme o presidente do TRE-RR, desembargador Mozarildo Cavalcanti, tem como objetivo aproximar ainda mais a Justiça Eleitoral das populações indígenas, garantindo escuta ativa, acolhimento de demandas e promoção da participação cidadã. “Essa iniciativa amplia canais de comunicação e acolhimento, respeitando as particularidades sociais e culturais dos povos indígenas do nosso estado”, afirmou.

Durante toda a semana, moradores de comunidades como Napoleão, Guariba, Coqueirinho, Araçá da Serra, Xumina e Raposa receberam atendimento com serviços eleitorais, como emissão do primeiro título, transferência de domicílio, atualização de dados com coleta biométrica e orientações sobre direitos políticos.

Para o juiz auxiliar da Presidência do TRE-RR, Phillip Barbieux, a proposta é fortalecer os vínculos entre as instituições democráticas e os povos tradicionais. “O objetivo aqui é capilarizar cada vez mais as ouvidorias pelo estado, para que a população tenha contato direto com os seus direitos. Essa é uma missão do Tribunal neste biênio: aproximar a Justiça Eleitoral da sociedade, com atenção especial às comunidades indígenas”, explicou.

Participação e treinamento do TRE-RR

Como resultado, a ação teve ainda a participação da Escola Judiciária Eleitoral, que treinou duas moradoras da comunidade Raposa I para atuarem como ouvidoras locais. Segundo Iara Calheiros, analista judiciário e responsável pela formação, o processo contribui para o fortalecimento da cidadania. “É muito importante que a Justiça Eleitoral se aproxime por meio da ouvidoria dos povos indígenas, com formação, orientação e acolhimento.”

Por fim, uma das ouvidoras formadas, Ramgiele Fideles, parabenizou a iniciativa e a importância dos conhecimentos adquiridos. “Achei muito legal. Aprendi mais sobre o TRE, sobre a urna do passado e de hoje. A tecnologia está entrando nas comunidades e a gente precisa disso. Agora vamos ficar aqui, ajudando nossa comunidade, buscando meios de enviar as demandas para o TRE”, contou.

Fonte: Da Redação

Polyana Girardi

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