Foto: Divulgação Semuc
Às vezes, o paciente que procura a Unidade Básica de Saúde (UBS) não precisa – necessariamente – de um encaminhamento imediato para um psicólogo ou psiquiatra, mas sim de alguém que o escute com atenção e o acolha com sensibilidade. Pensando nisso, a Prefeitura está promovendo mais um ciclo de capacitações voltadas ao Manejo de Saúde Mental para os profissionais que atuam na rede.
Conforme a referência técnica em Saúde Mental, Gilvânia Siqueira, a iniciativa busca ampliar a escuta qualificada e o cuidado humanizado na rede pública de saúde. “A capacitação instrumentaliza os profissionais para melhorar o acesso ao cuidado e reduzir encaminhamentos desnecessários aos serviços especializados”, explicou.
Além disso, o treinamento tem oito turmas, sendo duas por mês, com início em fevereiro e término em junho. Na etapa atual, 80 servidores participam da formação – 40 no período da manhã e a outra metade à tarde. No fim do ciclo, 390 profissionais entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e outros, estarão qualificados para garantir um atendimento mais humanizado nas unidades.
Maria Vauliam é médica no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II e foi uma das palestrantes da capacitação. “A gente sabe que Saúde Mental é uma especialidade um pouquinho mais difícil. Então, a intenção é preparar os profissionais para receber os pacientes de modo mais qualificado e seguro”, disse.
A capacitação é desenvolvida em parceria com os Centros de Atenção Psicossocial (Caps II, Caps III e Caps AD) e com a Diretoria de Saúde Mental de Roraima. Os facilitadores das oficinas são profissionais da própria rede municipal e estadual, que atuam diretamente no cuidado em saúde mental e compartilham experiências e ferramentas práticas.
A enfermeira Thalita Oliveira de Almeida atua há mais de 12 anos na rede municipal e avaliou de forma positiva a iniciativa, destacando o alinhamento entre a Atenção Primária e a Atenção Especializada no atendimento aos pacientes.
“Só quem tem a ganhar é o paciente, que muitas vezes já tem vínculo com a equipe da UBS de muito tempo. Ter essa percepção de alinhamento entre as áreas vai nos garantir um atendimento mais seguro e completo ao paciente”, apontou.
Para a médica Brenda de Melo, o treinamento contribui até para um melhor diagnóstico. “Para a gente saber como podemos manejar melhor os pacientes em conjunto, porque todo o acompanhamento, realmente, é uma soma. Se ele não se sente bem desde a recepção, como estará quando chegar ao médico?”, destacou.
Fonte: Da Redação
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