Exposição Festival dos Povos da Floresta (de Isaías Miliano) - Foto: Divulgação
Após shows que valorizam a cultural amazônica, a programação do Festival dos Povos da Floresta continua em Boa Vista com a exposição Povos da Floresta, aberta gratuitamente ao público até quinta-feira (28), das 8h às 19h30. A mostra reúne obras inéditas de artistas convidados, como Paula Sampaio (PA) e Gustavo Caboco (RR), que também assina a identidade visual do projeto, bem como trabalhos selecionados por meio de chamamento público.
A exposição propõe uma experiência imersiva, que atravessa som, imagem e territórios, com vídeos em realidade aumentada, produzidos especialmente para interação com o público e curtas-metragens de artistas da região.
Conforme Mônica Carnieto, coordenadora-geral da exposição, o principal recado que a mostra traz é valorizar o cotidiano e a resistência dos povos da Amazônia.
“A ideia é mostrar o cotidiano do Norte, suas possibilidades e contradições, o encontro entre natureza, povos originários. E a forma como essas vivências são interpretadas. Queremos estimular um pensamento crítico e reforçar a resistência de quem muitas vezes é esquecido pelo restante do País”, afirma.
Esta etapa marca ainda uma ocupação inédita com artistas indígenas contemporâneos. Entre eles: Isaías Miliano e Gustavo Caboco, que, além disso, convidaram outros cinco artistas para integrar o projeto. Entre os nomes destacados estão Pedro Macuxi, Rafael Kennedy e Bartô Macuxi, que ajudam a consolidar uma produção genuinamente roraimense.
“A ocupação é 100% de Roraima nesta edição. E a ideia é que em cada cidade o festival abra espaço para artistas locais, reforçando e valorizando aquilo que é próprio de cada lugar”, explica Mônica.
Quinto colocado no Prêmio Pipa 2025, um dos mais importantes da arte contemporânea brasileira, o roraimense Isaías Miliano apresenta esculturas que reciclam madeiras que iriam, em seguida, para o lixo. “É o lixo que vira arte”, disse.
Em outra vertente, ele mostra telas com peixes contaminados pelo mercúrio, em meio ao avanço do garimpo ilegal em terras indígenas. Assim, denuncia a atividade como prejudicial aos povos originários e a sociedade em geral. “O meu trabalho é voltado para o ‘artivismo’, pra abrir os olhos das pessoas”, explicou.
Após passar por Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR), o Festival segue para Macapá (AP), Belém (PA) e, por fim, Brasília (DF). O evento leva atividades que conectam artistas, mestres da cultura popular, assim como lideranças indígenas e coletivos culturais.
Fonte: Da Redação
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