Festival Povos da Floresta - Foto: Divulgação
Boa Vista vai receber o Festival dos Povos da Floresta, projeto itinerante que celebra e reafirma a potência criativa e a diversidade da Amazônia. O evento gratuito ocorrerá entre os dias 22 e 28 de agosto.
O projeto promove o encontro entre tradição e contemporaneidade, e ainda fomenta um espaço de visibilidade nacional para os povos da Amazônia.
Conforme a diretora executiva e responsável pela curadoria musical do Festival dos Povos da Floresta, Aline Moraes, a festa em Boa Vista promete manter e aprofundar o olhar iniciado em Porto Velho, exaltando as mulheres da floresta, a afetividade que conecta a Amazônia ao Brasil e a ancestralidade sonora dos povos originários e mestres de cada território — do movimento Beradero ao Roraimeira.
Com atividades gratuitas e acessíveis para todos os públicos, o festival valoriza mestres da cultura popular, coletivos artísticos, artistas indígenas e lideranças territoriais, compondo um mosaico vivo das expressões amazônicas.
Na sexta, dia 22, o encontro da Orquestra IBVM (Instituto Boa Vista de Música) com Eliakin Rufino e Lionella dialoga com a ancestralidade do Grupo Kapoi (povo indígena de Roraima), o elo interoperacional e a conexão com o Brasil, ao trazer pela primeira vez a Boa Vista Thalma e Heloise com um show que todos irão cantar juntos.
No sábado, 23, Socorro Lira apresenta Dharma, também inédito em Boa Vista. Em seguida, vem Do Cangaço ao Seringal, de Patrícia Morais com Anne Louise e a Quadrilha Agitação, valorizando a Amazônia Nordestina.
No domingo, 24, a força ritual da performance do Povo Gavião (RO) antecede o encontro de Binho (RO) e Leka Denz (RR). E encerrando com a homenagem ao movimento Roraimeira, protagonizados por Neuber Uchôa e Zeca Preto convidando Ana Lu e o Bodó Valorizado. Um palco onde memória, afeto e diversidade constroem pontes entre tradição e contemporaneidade.
A programação ainda inclui a exposição Povos da Floresta que reúne obras inéditas de artistas convidados, como Paula Sampaio (PA) e Gustavo Caboco (RR) que assina o logo do projeto, e selecionados por meio de chamamento público, e segue com uma intensa imersão artística e cultural, a qual contempla vídeos de realidade aumentada, produzidos exclusivamente para a interação com o público e curtas que foram selecionados também por meio de chamamento público. A proposta convida o público a vivenciar uma experiência estética profunda, que atravessa o som, a imagem e a relação entre pessoas e territórios.
Além disso, o festival oferece uma programação formativa com oficinas de vídeo e fotografia com celular, rodas de conversa temáticas e vivências culturais. Dessa forma, a proposta é promover o encontro entre tradição e contemporaneidade, estimulando o reconhecimento da Amazônia como território de criação, inovação e resistência cultural.
Depois de Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), o Festival dos Povos da Floresta segue para Macapá (AP), Belém (PA) e Brasília (DF). Em cada cidade, serão realizadas atividades que fortalecem redes de intercâmbio entre artistas, mestres da cultura popular, lideranças indígenas e coletivos culturais, criando pontes afetivas e artísticas em defesa da floresta e de seus povos.
Fonte: Da Redação
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