Economia

Balanço Energético Nacional aponta redução de geração termelétrica no país

Dados do Balanço Energético Nacional (BEN 2024) apontam que houve redução de quase 2% de geração termelétrica no Brasil em 2023.

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME), divulgou a pesquisa neste mês.

Conforme o balanço, houve destaque para a diminuição do uso de gás natural (-7,9%) e dos derivados de petróleo (-14,4%) na matriz elétrica brasileira.

Além disso, considerou-se o aumento no consumo de biodiesel de quase 20%, o que pode ser explicado pelo aumento do percentual de mistura ao diesel mineral para 12% (B12) a partir de abril de 2023.

Geração termelétrica

Os dados da pesquisa ainda apontam que a geração termelétrica na matriz elétrica brasileira registrou participação de 19,2% em 2023.

Ademais, a biomassa é a maior participação na geração de eletricidade nas térmicas, atingindo 42,6% no ano passado. O balanço citou outras participações como gás natural (28,4%), nuclear (10,7%), carvão e derivados (10,4%), e derivados de petróleo (7,9%).

“O documento também mostra que a geração térmica foi responsável por 135,7 TWh gerados em 2023, uma participação de cerca de 19% da geração total de eletricidade no país”, acrescentou o Ministério de Minas e Energias.

Sistemas Isolados

Segundo explicou o Ministério de Minas e Energias, a maioria da geração de energia elétrica nos Sistemas Isolados é por térmicas. Em 2023, elas geraram 4.030 GWh frente a 4.011 GWh em 2022, um aumento de cerca de 0,5%. 

Nesse sentido, a maior parte da geração elétrica dos sistemas é oriundo de diesel e gás natural. No entanto, os sistemas isolados representam apenas 0,6% da geração de eletricidade total do Brasil.

Outro dado importante divulgado no BEN 2024 é que enquanto a dependência do diesel diminuiu, a contribuição do gás natural e de outras biomassas aumentaram. 

A maior parte dos Sistemas Isolados ficam na região Norte, havendo ainda dois deles em Mato Grosso, além da Ilha Fernando de Noronha. Vão desde pequenas comunidades, até cidades maiores, como Boa Vista, em Roraima, que é a única capital brasileira que ainda não está interligada ao Sistema Interligado Nacional (SIN). 

Fonte: Ministério de Minas e Energias

Bruna Alves

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