Nesta sexta-feira (14), o Brasil celebra o Dia Nacional da Pecuária. A data surgiu para mostrar a importância da atividade para a economia do país. Porém, a pecuária inclui várias atividades, como por exemplo, a bovinocultura e a suinocultura.
Dessa fora, o Brasil é destaque na criação de gado. E no Dia Nacional da Pecuária, o destaque é a contribuição da atividade para a história de Roraima. Isso porque, a ocupação do Estado avançou com a criação das fazendas nacionais.
Em meados de 1780, o Comandante Manuel da Gama Lobo D’Almada criou as três primeiras fazendas nacionais na região. Desta forma, a ideia era ocupar a área.
Já em 1830, o capitão Inácio Lopes de Magalhães, fundou a primeira fazenda de gado particular às margens direita do Rio Branco. Esta, por sua vez, anos depois virou a capital Boa Vista. No Centro da cidade, uma placa indica onde era a sede da fazenda.
Conforme a Secretaria Estadual de Agricultura, em 2020, o rebanho bovino do Estado chegou a 1 milhão de animais. Só nas comunidades indígenas, são cerca de 50 mil que servem para a alimentação e uma fonte de renda.
No Senado Federal, o presidente do MDB RR, Romero Jucá fez muito pela criação de gado no Estado. E com o seu apoio, o Estado ficou livre da febre aftosa com vacinação. “A gente tinha o gado mas, não podia vender para fora. Então, fizemos um planejamento de médio e longo prazo, para cumprir todas as exigências do Governo Federal. E assim, deixar o Estado livre da doença”.
Assim, Romero Jucá liberou os recursos tanto para o Ministério da Agricultura quanto para o Governo do Estado. E então eles compraram novos veículos e mais equipamentos. O Estado também montou barreiras de fiscalização e a campanha de vacinação.
No ano de 2015, Romero Jucá enviou 70 mil doses da vacina de graça às comunidades indígenas. “Esse foi um grande passo nessa conquista. Porque o gado das comunidades era grande. Mas, eles não tinham como comprar as vacinas. E com isso, conseguimos vacinar todos o gado”.
Depois disso, em 24 de abril de 2017, o Ministério da Agricultura reconheceu o Estado como área livre da febre aftosa com a vacinação. “A partir disso, o Estado pôde vender a carne para outros Estados e países. Por isso, manter Roraima livre da doença é fundamental para o futuro do nosso Estado. E eu fico feliz de ter ajudado nisso”.
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Outro apoio importante de Romero Jucá foi o projeto de gado nas comunidades indígenas. A ação teve a parceria do deputado federal Edio Lopes. Assim, eles distribuíram mais de 10 mil animais para todas as comunidades do Estado.
Na Comunidade do Raimundão, em Alto Alegre, por exemplo, o projeto aumentou o rebanho e com a renda, eles compraram um carro. Da mesma forma, a comunidade de Malacacheta no Cantá, teve bons resultados conforme contou o Tuxaua José Ailton de Sousa Cruz.
“Nós já compramos uma carroça de trator, telhas, o cimento, tijolos e os arames. Ou seja, tudo com o recurso do projeto do gado. E se não fosse isso, eu nem sei como seria a nossa vida”.
Clique aqui e veja como o gado ajuda na comunidade indígena Malacacheta.
Fonte: Da Redação
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