Economia

Ministério do Trabalho começa a pagar abono a trabalhadores no dia 15 de fevereiro; confira quem tem direito

A partir do dia 15 de fevereiro, o Ministério do Trabalho e Previdência começa a pagar o PIS/Pasep 2023 para mais de 23,5 milhões de trabalhadores. O abono a ser pago é referente ao ano base de 2021.

Tem direito a receber os trabalhadores que: estão cadastrados no Pis/Pasep há pelo menos 5 anos, trabalharam por pelo menos 30 dias no ano de 2021 e recebiam até dois salários mínimos.

O Ministério do Trabalho estima que o valor total a ser pago deve chegar a R$ 24 bilhões. Pelo calendário, o pagamento do Pis inicia no dia 15 de fevereiro para trabalhadores que fazem aniversário nos meses de janeiro e fevereiro. Nascidos em março e abril, recebem dia 15 de março.

Da mesma forma, trabalhadores aniversariantes de maio e junho, recebem dia 17 de abril. No dia 15 de maio, o Pis será pago a trabalhadores que fazem aniversário em julho e agosto. Os de setembro e outubro recebem dia 15 de junho. E encerrando o calendário, no dia 17 de julho, recebem o abono aniversariantes de novembro e dezembro.

Vale destacar que o beneficiário recebe proporcional ao tempo trabalhado no ano-base. A contadora Ilan Renz explica ao trabalhador como fazer o cálculo do valor que deve receber.

“O abono salarial do PIS/Pasep é um benefício que funciona como um 14º salário pago ao trabalhador de baixa renda. O valor pago é de até um salário mínimo e varia de acordo com o tempo que a pessoa trabalhou. Se ela trabalhou o ano todo, recebe um salário mínimo. Se trabalhou um mês, vai ganhar proporcionalmente. Vai pegar o salário mínimo, dividir por 12 e multiplicar pela quantidade de meses trabalhados”, disse.

Com relação ao pagamento do Pasep, que beneficia servidores públicos, o calendário é feito de acordo com o dígito final do número de inscrição no programa. Portanto, recebem primeiro, os trabalhadores com inscrição final de número 0 e 1.

Muitos aproveitam o extra para pagar contas ou fazer uma reserva. O economista Renan Gomes indica algumas maneiras possíveis para os trabalhadores utilizarem o recurso.

“É sempre indicado, no caso de dívidas, focar nessas dívidas. Claro, tentando negociar, aproveitando que o recurso está em mãos, se já não tiver destinação. Agora, se não é uma família que tem dívidas e tem plano de curto prazo, a dica é buscar investimentos que possam dar segurança para esse trabalhador no futuro. Atualmente, a gente tem vivido um momento de alta nas taxas de juros. Então, os ativos de agenda fixa, que são mais seguros, estão pagando remunerações maiores. Então  talvez, a curto prazo, seja uma boa estratégia para começar a investir“, ressaltou.

Fonte: Brasil 61

Lara Muniz

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