O Índice de Desafios da Gestão Estadual (IDGE) mostra que Roraima foi o único Estado entre 27 Unidades Federativas (UFs) do Brasil a apresentar piora na situação socioeconômica entre os anos de 2012 e 2021.
O estudo, realizado pela consultoria Macroplan, avalia 31 indicadores de fontes oficiais agrupados em 10 áreas: educação, saúde, segurança, juventude, capital humano, infraestrutura, desenvolvimento econômico desenvolvimento social, condições de vida e institucional.
O IDGE reflete os contrastes brasileiros. Alagoas registrou o maior ganho de posições da década no Ranking. Em contrapartida, Roraima foi a UF que mais perdeu posições (11).
Na Saúde, uma das áreas mais importantes, o Estado aparece na última colocação do indicador síntese entre 2012 e 2021.
A redação do Roraima em Tempo denuncia constantemente problemas relacionados à saúde no Estado, que já chegou a ser alvo de investigações do Ministério Público de Roraima (MPRR) por diversas vezes. Leia mais:
Em expectativa de vida, Roraima não teve piora entre os anos de 2012 e 2021. Contudo, apresentou um dos menores índices da média do país. Além disso, o Estado foi o único do Brasil que não registrou queda de mortalidade infantil entre 2012 e 2020.
Mais da metade das UFs (17) tiveram queda nas taxas de homicídios entre 2012 e 2020, sendo que a maior redução se deu no Sudeste e a pior no Nordeste. Já o Norte apresentou a segunda pior variação no período, com atenção especial a Amapá, Acre e Roraima, que ocupou a 23ª posição do indicador de Segurança.
Mais dados sobre segurança pública em RR:
No indicativo de Desenvolvimento Social, o Estado também ficou em uma das piores posições (25ª), na frente apenas do Maranhão e Pernambuco.
Apesar da piora em nível nacional entre os anos de 2012 e 2021, houve queda da pobreza em seis das 27 UFs no período, sendo que o maior destaque positivo foi Tocantins e o maior destaque negativo foi Roraima.
A desigualdade de renda também aumentou no país no período. E, mais uma vez, Roraima ocupou o posto de UF com pior coeficiente de Gini, que é uma medida de desigualdade.
Além disso, o período de 2012 a 2021 foi marcado por retrocessos no rendimento domiciliar per capita em nível nacional e Roraima registrou uma das perdas mais agudas entre os 27 Estados do Brasil.
A crescente preocupação com o clima representa um dos grandes desafios a serem enfrentados pelos governantes nos próximos anos, conforme o estudo. As emissões de CO2 per capita seguiram com fortes oscilações ao longo da década de 2010 em termos nacionais, variando da mínima de 9,4 toneladas equivalentes de carbono per capita, em 2017, à máxima de 11,4 toneladas, alcançadas em 2021.
O Distrito Federal liderou como a UF de menor emissão de CO2 per capita em 2021. Em contrapartida, Roraima ocupou a pior posição do indicador no mesmo ano.
Quando o assunto é transparência, o estudo revela que o Estado de Roraima está entre os piores do Brasil no indicador.
Fonte: Da Redação
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