Após meses de trabalho duro, a chegada do fim do ano traz consigo um “presente” aos trabalhadores brasileiros com carteira assinada. Um bônus financeiro que alivia o bolso e permite a realização de sonhos ou planejamentos futuros: o 13º salário. Levantamento divulgado recentemente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que em 2024 mais de 92,2 milhões de brasileiros serão beneficiados com o pagamento adicional. O que poderá injetar mais de R$ 321,4 bilhões na economia brasileira.
Para aqueles que não decidiram o que fazer com a quantia extra, a consultora de Negócios do Sicredi, Marianne Moraes, adianta que fazer uma avaliação da saúde financeira é fundamental para a utilização desse recurso de forma responsável.
O 13º equivale à média recebida em um mês trabalhado. Conforme o Dieese, este ano o valor médio do bônus é de R$ 3.057. O volume total representa aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. E será pago aos trabalhadores do mercado formal. Inclusive aos empregados domésticos; aos beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios.
Receber um bônus financeiro é motivo de entusiasmo. Mas é importante que o trabalhador gerencie esse recurso de maneira sustentável, sendo necessário compreender como está o momento financeiro atual e como o dinheiro pode auxiliar.
Para isso, Marianne orienta que se há dívida em atraso, o ideal é liquidar ou realizar uma renegociação para que as finanças fiquem em dia. “É recomendável quitar ou reduzir dívidas que tenham altas taxas de juros, como por exemplo cartões de crédito ou cheque especial, que são dívidas que precisam ser controladas para não se tornarem um peso no orçamento”, pontua.
Além disso, ela ainda aconselha que esse bônus pode ajudar a pessoa a se organizar financeiramente para o próximo ano. “Utilizar esse recurso para antecipar despesas futuras, como IPVA, IPTU, material escolar ou até mesmo para realizar algum sonho, como uma viagem em família, por exemplo, é uma forma de manter uma boa saúde financeira”.
Se não há contas a pagar e dívidas estão controladas, a consultora ressalta que esta pode ser uma oportunidade de começar uma reserva de emergência. Destinada para situações imprevistas ou emergenciais, essa reserva funciona como um “colchão financeiro” e garante estabilidade frente a gastos inesperados. O ideal é poupar o equivalente a seis meses o custo de vida.
E mais, quem já tem essa reserva pode investir. Para quem ainda não investiu, o indicado é começar com um produto que proporciona liquidez. Ou seja, o resgate do valor pode ocorrer com facilidade e sem grandes penalidades.
“Sempre indicamos realizar a análise de perfil do investidor (API), que pode ser feita no site do Sicredi, e conversar com o seu gerente para que ele possa indicar o produto adequado ao seu momento de vida”, explica Marianne.
Para associados que querem poupar, viajar ou até mesmo investir o 13º salário, o Sicredi possui um amplo portifólio de produtos. As soluções financeiras se adequam a cada perfil e necessidades. A instituição financeira cooperativa oferece produtos de investimento para investidores iniciantes. E, do mesmo modo, para quem tem perfil arrojados, além de crédito, consórcios e seguros. Oferece ainda suporte para a manutenção da saúde financeira dos associados. Saiba mais em www.sicredi.com.br.
Fonte: Da Redação
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