Fronteira do Brasil com a Venezuela - Foto: Samantha Rufino/Roraima em Tempo
O governo de Nicolás Maduro reduziu a jornada de trabalho do setor público de 40 horas semanais para apenas 13,5 horas. A nova escala prevê expediente três vezes por semana, das 8h às 12h30, e foi anunciada como uma medida emergencial para enfrentar a crise energética que assola a Venezuela.
Segundo o governo venezuelano, a decisão é consequência da seca, que afetou os níveis dos reservatórios responsáveis pela geração de energia hidrelétrica. No entanto, especialistas atribuem o colapso do setor elétrico à falta de investimentos, corrupção e negligência.
O sistema depende fortemente da usina hidrelétrica Simón Bolívar e do reservatório de Guri, cujo nível está crítico. Em cidades do interior, os apagões diários chegam a durar pelo menos quatro horas.
Essa não é a primeira vez que o chavismo adota esse tipo de medida para conter crises energéticas. Em 2019, houve uma redução semelhante na jornada de trabalho, mas que impediu grandes apagões e ainda prejudicou a economia do país.
A nova regra passou a valer na segunda-feira (24) e deve durar seis semanas, com possibilidade de prorrogação. O setor educacional está excluído da medida, mas enfrenta uma crise própria: cerca de 70% dos professores deixaram as salas de aula por causa de baixos salários, que giram em torno de US$ 40 (cerca de R$ 228) por mês.
A situação econômica da Venezuela se agrava ainda mais com as sanções internacionais. A recente decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifa de 25% sobre qualquer país que negocie petróleo com Caracas gerou um novo baque financeiro, levando multinacionais, como a Chevron, a deixar o país.
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