Foto: Arquivo
Os alunos da Universidade Estadual de Roraima denunciaram na manhã desta sexta-feira (19) a falta de estrutura no prédio da Faculdade Roraimense de Ensino Superior (Fares), onde estão abrigados durante a reforma da Uerr. Estudantes relatam falta de refeitório ou sala de descanso para usarem no intervalo entre as aulas.
Por conta do problema, os alunos que fazem cursos em período integral enfrentam dificuldades. Agora, ao meio-dia, as salas de aula ficarão fechadas e as centrais de ar desligadas, o que tornará a rotina desses estudantes ainda mais desconfortável.
“A UERR funciona hoje no antigo prédio da Fares, que é um prédio praticamente sem estrutura. Recentemente comunicaram aqui na universidade que as salas deverão ser fechadas e ar-condicionados desligados, ao meio-dia, sendo período de descanso dos alunos. A universidade oferta cursos integrais, mas ela não oferece estrutura para isso. Não tem um refeitório, não tem um lugar para quem precisa tomar um banho”, disse um aluno que preferiu não se identificar.
Sem refeitório ou sala de descanso, os alunos deitam e até mesmo se alimentam sentados no chão da unidade. “Os alunos ficam nos corredores, no chão, dormindo no horário de meio-dia, no calor e fazendo suas refeições ali como animais. É uma ordem que os professores tiveram que acatar. Se o professor chegar meia hora atrasado, o aluno tem que ficar meia hora lá no chão, porque ninguém aguenta ficar tanto tempo de pé”, relatou o aluno.
Em nota, a Universidade Estadual de Roraima informou que mantém espaços de convivência disponíveis para os acadêmicos do Campus Boa Vista. Um deles fica no terceiro piso do prédio. Conforme a Uerr, o espaço conta com sofás, mesas e cadeiras.
Sobre as salas fechadas ao meio-dia, a Universidade disse que “é comum às instituições de ensino manter normas para a utilização dos espaços da unidade fora do horário das aulas. Uma dessas normas inclui a exigência do acompanhamento de professores ou servidores, visando evitar prejuízos como danos a equipamentos eletrônicos e uso desnecessário de energia elétrica, além de garantir a preservação da estrutura física da universidade”.
Fonte: Da Redação
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Se essa situação se repete na Escola Estadual Mário David Andreazza, que até hoje espera a reforma do prédio antigo. Enquanto isso o governo paga um aluguel de uma estrutura privada (Faceten) que parece um galpão de crianção de aves, as salas deterioradas, quando chove alaga tudo. Mas a prioridade é economizar em energia e água, para eximir o Estado de cumprir suas obrigações mínimas, que é garantir educação de qualidade (e isso envolve estruturas físicas descentes), se falta até professor. Descanso total do Estado para com a educação e formação dos roraimense, infelizmente.