Os alunos da rede municipal de ensino retornaram às escolas nesta segunda-feira (7). A Prefeitura de Boa Vista iniciou o ano letivo com 100% das turmas de forma presencial. Já o Governo do Estado anunciou o adiamento das aulas para o dia 9, por falta de estrutura e organização nas escolas.
A psicóloga Lorena Marques é mãe do pequeno Davi Vieira. Ele estuda na Escola Municipal Arco-íris no bairro Paraviana e está indo pela primeira vez. Lorena contou que conversou com o filho sobre o uso da máscara, álcool e outros cuidados. Além disso, ela confessou estar tranquila, pois já conhece a gestão da unidade.
“É a primeira vez dele na escola, mas a gente está com a expectativa bem bacana de a adaptação dele ser boa, tranquila, por que a escola dele é muito boa. E também de ele se adaptar a essa rotina nova de acordar cedo, se arrumar e vir estudar”, disse.
Da mesma forma, o engenheiro Rondinelli Albuquerque também conversou com o filho Théo sobre os cuidados para prevenir a Covid-19. Théo também estuda na Arco-Íris.
“A gente conversou bastante com ele. a gente colocou máscara, ensinou ele a usá-la e a sempre estar ajustando ela no rosto. Colocamos máscaras extras. E a gente sempre ensina também o uso do álcool em gel. Até colocamos um na bolsa dele. A gente espera que dê certo”, disse.
Rondinelli também falou da forma que pretende conduzir o primeiro contato do filho com a escola.
“Nesse primeiro momento a gente precisa ter paciência, por que a gente passou aí esse período de dois anos em casa. Para o Théo é o primeiro contato com a escola. Então a gente precisa ter um pouco de paciência para que esse contato seja legal para que a criança goste e tenha uma boa adaptação”. relatou.
O prefeito Arthur Henrique visitou as escola na manhã de hoje. A primeira foi a Vovô Dandãe no bairro Liberdade. Dessa forma, em uma transmissão ao vivo pela internet, o gestor disse que o retorno com 100% das turmas é muito importante para o aprendizado dos alunos.
“É importante frisar que a gente tomou essa decisão de voltar com as aulas 100% presenciais nas 126 escolas do município e que esse foi um trabalho que a gente fez com muito cuidado. A gente teve apoio do Ministério Público, dos nossos conselheiros tutelares que também se reuniram com a gente. Trataram das ações para que a gente possa fazer esse retorno com segurança e eu vim aqui conferir de perto”.
A proposta da prefeitura é que o retorno dos mais de 45 mil alunos matriculados aconteça de modo seguro. Sendo assim, o protocolo sanitário teve finalização na sexta-feira (4) durante reunião com gestores escolares.
De acordo com as medidas definidas nesse primeiro momento, as escolas não irão exigir o comprovante de vacinação das crianças.
O horário de intervalo das aulas será uma definição da gestão de cada escola. Ele pode se dividir em até cinco intervalos, de forma escalonada, com o intuito de evitar o encontro de muitas crianças no mesmo horário.
Além disso, cada escola poderá notificar casos suspeitos de Covid-19 diretamente ao Comitê Central da Secretaria Municipal de Educação (Smec), que tomará as devidas providências junto à Vigilância Sanitária.
A prefeitura ressaltou que o período de isolamento para os casos suspeitos passou de 14 para 10 dias, a partir da data do início dos sintomas.
Os pais devem ficar atentos, qualquer sintoma de Covid-19 ou sinais gripais da criança ou de algum parente.
As aulas na rede estadual estavam previstas para iniciar também nesta segunda-feira (7). Contudo, por falta de estrutura nas escolas, o governo suspendeu o retorno.
Outro motivo, conforme a secretária de Educação, Leila Perussolo, é a falta de organização das escolas, como a lotação dos novos professores efetivos em substituição a alguns contratos temporários.
De acordo com o governo, 17 escolas estão passando por revitalização. Então os alunos terão que continuar com o ensino remoto.
No dia 3 de fevereiro, pais de alunos da Escola Estadual Francisco Ricardo Macedo, localizada na sede do município de São João da Baliza, procuraram o Roraima em tempo para denunciar a precariedade da unidade.
O servidor público Marco Antonio Nascimento, pai de uma aluna, disse que o prédio da escola se encontra sem condições de uso. Ele estava preocupado, pois o retorno da aulas presenciais da unidade de ensino estava previsto para hoje.
No dia anterior, a mãe de uma estudante também procurou a redação preocupada com o retorno das aulas. Conforme ela, a Escola Estadual Militarizada Maria de Lourdes Neves está em reforma há quase dois anos. A mãe estava receosa de a filha ter que continua estudando de forma remota.
Já no dia 24 de janeiro, um professor denunciou a reforma inacabada da Escola Indígena Santa Luzia em Amajarí. Ele disse que até o Ministério Público já interviu para que o governo entregue a unidade reformada, mas até aquele dia a obra não havia sido concluída.
A preocupação do professor também era a proximidade da data de retorno das aulas presenciais.
Fonte: Rosi Martins e TV Imperial
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