Professores aprovados no concurso da Secretaria Estadual de Educação (Seed) se reuniram em frente ao prédio da secretaria na manhã desta terça-feira (12). O governo realizou o concurso em 2021, e segundo os professores, mais de 900 profissionais aprovados esperam convocação.
O professor de história Silvio Márcio relata que desde janeiro, os professores do cadastro de reserva (CR) estão tentando convocação, bem como sensibilizar o governador Antonio Denarium (PP) e os secretários de Educação.
“O que ocorre hoje é uma grande discrepância em relação ao que nós estamos reivindicando, que é o nosso direito. O que o governador está fazendo? Chamando mais de 200 seletivados, para ocupar cargos que na verdade seriam do pessoal do cadastro de reserva”, disse o professor.
Além disso, o profissional reclama da falta de transparência por parte do governo do estado. Ele disse que a secretaria ainda não repassou o número de vacâncias aos professores. O titular da pasta Nonato Mesquita, no início do mês passado, afirmou que entregaria uma planilha com as informações.
“Nós não sabemos de fato quantos professores estão afastados, quantos professores se aposentaram, quanto professores foram fazer mestrado ou doutorado. O próprio secretário nos chamou, nos recebeu, dizendo que estava fazendo uma planilha, para passar esses dados concretos para nós. Ele nos prometeu também que em dois de julho desse mês, ele iria fazer uma nova convocação, e até agora ela não saiu“, finalizou.
Ainda conforme os protestantes, o governo mantém pedagogos dando aulas de artes para ensino médio, no lugar de um professor licenciado. É o que afirma a professora Ilca Seris Gomes, aprovada no concurso público na disciplina de artes.
“Pela lei, no ensino fundamental dois, quem deve lecionar é o professor licenciado e graduado na área específica. A gente sabe que a disciplina de artes é um campo do conhecimento científico, tanto quanto matemática e português. Por que colocar um pedagogo para lecionar no nosso lugar?”, questionou a professora.
De acordo com duas professoras de língua inglesa e espanhola, há escolas que estão sem as disciplinas de língua estrangeira por falta de professores.
“Nós temos conhecimento de que escolas estão sem professores de língua espanhola, certo? Que alunos não tem aula de língua espanhola desde o início do ano, então nós estamos aqui para manifestar nossa indignação”, disse a professora de espanhol, Adria Mayara Almeida.
A professora de inglês Ana Paula Araújo disse que as vagas abertas no concurso não atendem toda a demanda da rede. De acordo com ela, entre todas as disciplinas, a língua inglesa é a que possui menos profissionais em sala de aula.
“Surgiu uma lei em 2017, que foi justamente para tornar obrigatória a disciplina de língua inglesa em todos os estados. O prazo para ser implementada essa lei, seria de dois anos, então de 2018 pra cá já era pra estar esse quadro todo atualizado no estado de Roraima”, finalizou.
A redação entrou em contato com a Secretaria Estadual de Educação para solicitar posicionamento, mas não obteve resposta até a última atualização dessa reportagem.
Fonte: Da Redação
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