A 3ª Feira de Iniciação Científica de Boa Vista (FEIC/BV) que iniciou nesta terça-feira, (15), apresentou diversos projetos com temáticas sustentáveis. Ela ocorre na quadra da Escola Municipal Maria Teresa Maciel da Silveira Melo, no bairro Jardim Floresta. O evento, que conta com a participação de 85 escolas, segue até sexta-feira, (18) com uma extensa programação que inclui a apresentação de 219 projetos de pesquisa.
O tema da feira deste ano é “Ciências básicas para o Desenvolvimento Sustentável”. O mesmo escolhido para a 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, Ela segue com diversas ações em todo o país até o dia 20. A FEIC conta com a participação de alunos da Educação Infantil (creches e pré-escolas), Ensino Fundamental (1° ao 5° ano) e Educação de Jovens e Adultos (EJA – 1ª a 4ª série).
“Os temas são importantes não só para o conteúdo científico, mas também para a vivência do nosso dia a dia. São experiências colocadas em prática, com base em conteúdos aplicados em sala de aula. O mais bacana é que as crianças são naturalmente multiplicadoras de todos esses conteúdos“, afirmou a secretária de Educação e Cultura, Consuêlo Sales.
Assim, o grupo da Isabelly de Fátima, aluna de 9 anos da Escola Municipal Newton Tavares, apresentou o projeto “Aparelhos sustentáveis para a promoção de atividades físicas”. Os alunos confeccionaram itens para prática de exercícios com uso de materiais recicláveis. Por exemplo de halteres feitos com garrafas pet e cabo de vassoura.
“Todos os aparelhos que produzimos foram feitos com materiais que normalmente vão para o lixo. Na natureza, demoram anos e mais anos para se decompor. Nossa ideia é conscientizar as pessoas”, disse Isabelly.
Do mesmo modo, a equipe da aluna Kedna Servino, de 9 anos, da Escola Municipal Indígena Vicente André da Silva, do Murupu, desenvolveu o projeto: “Valorizando a culinária e artesanato indígena”.
Foram expostos alguns itens utilizados nas comunidades. A exemplo de cestas, cuias e artigos de caça, além de pratos típicos como damurida, farinha, caxiri, beiju e pimentas. Kedna afirmou que gostou muito da experiência. “Estamos passando para as crianças costumes que são nossos. Estou gostando muito também de aprender sobre outras coisas”, contou.
Além disso, a professora ajudou alunos no projeto de pesquisa. A Claudete Batista, ressaltou a importância no processo de resgate da cultura indígena. “Nós, povo indígena, temos que manter firme nossa cultura. Nossa língua e costumes estão sendo esquecidos. Como professora, me preocupo muito com isso, em fazer com que nossos jovens valorizem a própria cultura”, explicou.
Por fim, Todos os trabalhos apresentados na FEIC 2023 receberão certificado de participação e vão compor um e-book (livro digital). Logo, os três primeiros colocados nas categorias Ensino Infantil e Ensino Fundamental receberão troféus e medalhas. Além disso, o projeto de pesquisa com maior pontuação pode conconcorrer na etapa regional e nacional.
Fonte: Da Redação
Federação dos Bancos alerta que golpistas aproveitam período para criar lojas falsas em redes sociais…
Evento é aberto ao público e ocorre no estacionamento da praça Fábio Marques Paracat, às…
De acordo com a Receita Federal, cerca de 220 mil contribuintes receberão R$ 558,8 milhões
Denunciante pede ajuda das autoridades para verificar situação
Suspeito tentou fugir para Bonfim. Prisão aconteceu nesta quinta-feira, 21
Crime ocorreu em 2019, quando a vítima estava sozinha com o tio. Ele ainda tentou…