Caso foi entregue para a delegacia de Pacaraima - Foto: Reprodução/PCRR
Um agricultor, de 27 anos, foi preso no Centro de Pacaraima, acusado de matar o próprio primo, também agricultor Reginaldo Batista de Lima, de 49 anos. A Polícia Civil de Roraima (PCRR) encontrou o corpo da vítima por volta das 8h de sexta-feira (3), na Comunidade Indígena São Mateus, no município de Uiramutã.
De acordo com a PCRR, o homem fugiu do município de Uiramutã, onde ocorreu o crime. A equipe de investigação recebeu informações de que ele, estava se deslocando para Pacaraima. Os policiais se deslocaram até a Comunidade Ingarumã, que fica 5 km da Sede de Pacaraima.
Em seguida, os policiais fizeram buscas na sede de Pacaraima e o prenderam no Centro da cidade. Ele confessou o crime, alegando legítima defesa, pois estava sendo atacado pelo “Rabudo” ou “Canaimé”, uma lenda indígena.
Testemunhas relataram que estavam trabalhando na agricultura e consumindo bebida alcoólica com o acusado e a vítima antes do crime. Depois todos saíram da casa, deixando Reginaldo dormindo na cama do acusado.
O acusado alegou que, enquanto dormia sozinho em casa, uma pessoa teria tentado enforcá-lo, o que o levou a reagir em legítima defesa. Disse que o local estava muito escuro e não tinha como ver quem estava lhe agredindo. Ele confessou que agrediu a vítima com socos, depois de ter recebido alguns golpes.
Após o crime, ele se deslocou para a casa de um familiar onde disse que matou o “rabudo” após receber golpes. Somente ao irem até sua casa foi que encontraram Reginaldo Lima morto, momento que o acusado percebeu ter matado o primo e não o rabudo.
O acusado saiu da comunidade e se dirigiu a Pacaraima, alegando que iria se entregar à polícia, utilizando uma motocicleta do Grupo de Proteção dos Povos Indígenas da Terra Indígena (GPVTI).
Os policiais levaram o agricultor para a sede da Delegacia de Pacaraima, onde o delegado lavrou um Auto de Prisão em Flagrante contra ele por homicídio simples. Apresentaram homem na Audiência de Custódia em Boa Vista, onde teve sua prisão homologada e convertida em prisão preventiva, sendo encaminhado ao Sistema Prisional.
Fonte: Da Redação
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