Após pai ser assassinado, mulher vira policial e prende acusado do crime em Boa Vista

Crime ocorreu em 1999 por conta de R$ 150, Givaldo José Vicente de Deus, foi morto com um tiro em um bar. A filha, policial civil, Gislayne de Deus, disse que agora será o início de uma nova fase para a família

Após pai ser assassinado, mulher vira policial e prende acusado do crime em Boa Vista
Foto: Divulgação PCRR

A escrivã da Policia Civil de Roraima (PCRR) Gislayne de Deus, de 36 anos, perdeu o pai Givaldo José Vicente de Deus, vítima de um assassinato. No entanto, após 25 anos da tragédia familiar, o acusado foi preso com sua ajuda.

Entenda

O crime ocorreu em 16 de fevereiro de 1999, quando a vítima, então com 36 anos, foi assassinada com um tiro em um bar no bairro Cambará, em Boa Vista.

O motivo: uma dívida de apenas R$ 150. Na época, Gislayne tinha apenas nove anos. A irmã mais nova, que apenas dois anos quando o crime ocorreu, cresceu sem lembranças do pai. Os cinco filhos órfãos da vítima enfrentaram anos de dor e superação.

Dessa forma, Gislayne decidiu seguir a carreira policial, passando primeiro no concurso da Polícia Penal e, posteriormente, no da Polícia Civil.

Além disso, o caso do pai de Gislayne chegou a julgamento em 2016, quando por pouco o acusado não foi absolvido.

Família encontrou testemunha para o caso do pai

Assim, a família, encontrou uma testemunha importante que não havia sido arrolada no processo judicial. Isso resultou na condenação do acusado a 12 anos de reclusão em regime fechado, mas ele continuou foragido.

Do mesmo modo, em 2022, um tio de Gislayne viu o acusado em Boa Vista, no entanto, na época, ela ainda não fazia parte da Polícia Civil, e as tentativas de localizá-lo foram frustradas.

Diligências de quarta-feira (25), na região de chácaras no bairro Nova Cidade, resultaram na localização e cumprimento do mandado de prisão, por sentença condenatória, do acusado. Gislayne estava na operação.

Como resultado, a escrivã ressaltou que o desfecho marca o fim de uma longa jornada de dor e luta, e o início de uma nova fase para uma família que jamais desistiu de ver o criminoso respondendo por seus atos.

“A prisão dele representa não apenas a reparação de uma injustiça, mas também o poder da perseverança em nome da Justiça”, disse.

Por fim, a equipe o encaminhou para a DGH. A Civil formalizou a prisão o apresentou em Audiência de Custódia e assim o levou para o sistema prisional.

Fonte: Da Redação

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