O caminhão que transportava as provas do concurso da Polícia Civil de Roraima (PCRR) saiu da rota prevista. Populares encontraram o veículo no residencial Vila Jardim, bairro Cidade Satélite, na zona Oeste de Boa Vista.
As provas do certame acontecem nos dias 06 e 07 de agosto para alguns cargos. E nos dias 13 e 14 para quem vai concorrer a uma vaga de delegado.
Um funcionário da Vunesp, empresa realizadora do concurso, abordou uma viatura da Polícia Militar de Roraima (PMRR) que passava na região. Então, ele relatou que rastreava o caminhão. Mas que havia perdido o contato com o motorista.
O funcionário disse ainda que a carga com as provas deveria ser entregue às 18h. Contudo, encontrava-se parada no Vila Jardim há bastante tempo.
Conforme o Boletim de Ocorrência (B.O) registrado no 1º DP, ao chegar no local, a guarnição da PMRR encontrou o caminhão estacionado com o lacre da porta do baú rompido.
Ainda de acordo com o B.O, os policiais militares encontraram dentro do caminhão outros objetos que não faziam parte da carga.
Diante disso, o oficial de operações solicitou a presença do Canil para averiguar possíveis irregularidades. Contudo, não encontraram nada de ilícito.
Em nota, a Polícia Civil disse que o caminhão estava sendo monitorado via satélite. Assim, foi bloqueado quando saiu da rota.
“No local, a carga foi encontrada INTACTA, sem qualquer sinal ou indício de que tenha ocorrido a quebra do sigilo das provas”, disse.
A PCRR também informou que solicitou perícia nos lacres. No caso, para averiguação. Além disso, também não encontraram nos demais malotes lacres comprometidos ou sinais que pudessem sugerir qualquer ação que pudesse indicar a quebra do sigilo da prova.
A polícia destacou que está investigando os motivos da mudança de rota do caminhão. Por fim, afirmou que as datas das provas permanecem.
“Sendo assim, não havendo indícios de fraude, garantida a lisura do certame a Polícia Civil, a Comissão Organizadora do Concurso Público e a Fundação VUNESP vêm a público informar que as provas do concurso público da Polícia Civil permanecem inalteradas”.
Por Rosi Martins
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