Foto: arquivo
A Polícia Civil de Roraima (PCRR) concluiu uma investigação que apurou um caso de estelionato praticado contra uma cabeleireira de 31 anos e o filho de 4 anos, que é autista, ambos considerados vítimas no procedimento.
Após as investigações, a polícia indiciou um casal por, segundo as apurações, se valer de vínculos religiosos e do conhecimento prévio da vulnerabilidade da família para obter vantagem ilícita e causar significativo prejuízo financeiro.
De acordo com o delegado titular do 3º DP, Matheus Fraga, as investigações apontaram que os investigados, de 31 anos, e 30 anos, aproximaram-se da família utilizando o ambiente religioso para criar uma relação de confiança.
Portanto, conheciam a realidade da mulher e a condição do filho, o que, segundo o delegado, usaram para explorar pelos indiciados para praticar o golpe.
Segundo o delegado, o casal induziu a mulher a realizar um empréstimo bancário em nome de seu filho autista, utilizando o benefício previdenciário que ela recebe para o tratamento da criança. Um dos indiciados recebeu o valor de R$ 19.703,15 diretamente na conta pessoal.
Além disso, os suspeitos persuadiram a mulher a financiar um veículo e adquirir dois aparelhos celulares, para uso próprio. Assim, após receberem o dinheiro e os bens, os indiciados romperam contato e deixaram todas as parcelas em aberto.
“Durante a investigação, identificamos que o casal utilizava o ambiente religioso como forma de aproximar-se de pessoas vulneráveis. Eles criaram um vínculo de confiança com a família e exploraram a vulnerabilidade da mãe e da criança, que é autista. Assim, realizaram o empréstimo em nome do menor e com base no benefício previdenciário que deveria servir ao cuidado dele. Todo o conjunto probatório demonstrou que houve intenção clara de obter vantagem ilícita”, afirmou o delegado Matheus Fraga.
As apurações também revelaram que um dos investigados possui outros registros por crimes semelhantes, e que um golpe parecido aplicado contra outra pessoa da mesma igreja.
A outra pessoa também tem processos anteriores em seu nome. Ambos compareceram ao interrogatório acompanhados de advogado e optaram por permanecerem em silêncio.
Assim, a polícia concluiu o procedimento e encaminhou ao Ministério Público de Roraima (MPRR) e ao Poder Judiciário de Roraima, para as providências legais cabíveis.
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