Atualmente cinco equipes fazem as rondas por bairro - Foto: Giovani Oliveira/PMBV
A Patrulha Maria da Penha, programa desenvolvido pela Guarda Civil Municipal (GCM) em parceria com o Poder Judiciário acompanhou mais de 300 vítimas de violência doméstica neste ano.
Em 2021, o programa fechou o ano com 1.229 atendimentos. Já nos meses janeiro e fevereiro deste ano, somam 290. Do mesmo modo, o cumprimento de medidas protetivas até os primeiros dias do mês de março, passam de 300.
Conforme a Prefeitura de Boa Vista, a Patrulha só inicia o processo de acompanhamento à vítima, após determinação da Justiça. Atualmente cinco equipes fazem as rondas em bairros da capital. A proteção é feita durante 24h, sendo agendado as visitas em residências e até locais de trabalho, acontecendo a cada quatro dias.
Cada mulher recebe um número exclusivo para atendimento. Assim, consegue denunciar de forma imediata caso haja algum descumprimento de medida protetiva.
Conforme a guarda civil Gizele França, com o número, a vítima pode ligar e até mesmo mandar mensagem.
“Sempre ficamos atentos. De forma rápida enviamos uma viatura até o local. Dependendo da situação, fazemos a prisão desse infrator”, disse.
O programa realiza esse trabalho desde 2015, conseguindo ajudar milhares de mulheres que sofrem diariamente com a violência doméstica. De acordo com o cronograma de fiscalização, os bairros que mais solicitam esse tipo de atendimento são: 13 de Setembro e Senador Hélio Campos.
Por outro lado, algumas mulheres ainda se sentem receosas em fazer uma denúncia. Como por exemplo, a K. A., de 34 anos, que é acompanhada pela Patrulha Maria da Penha.
“Foram anos vivendo com meu ex-companheiro, mas há poucos meses se iniciaram as agressões físicas, a tortura psicológica. Há cerca de um mês tive a coragem de denunciar. Procurei ajuda e chegou em minha vida a Patrulha Maria da Penha, que sempre faz as visitas e me livra do pior”, afirmou.
Gisele França ressalta que é importante ter a figura de uma mulher na patrulha, pois em muitos casos a vítima se sente mais à vontade para conversar.
“Levar conhecimento para mulheres do que é violência e como sair dessa situação é satisfatório. Falo sempre para essas vítimas: ‘vocês não estão sozinhas, estamos aqui 24h por dia para atendê-las’. Denuncie a agressão”, ressaltou.
Para mulheres que pretendem denunciar pela primeira vez, devem procurar a delegacia mais próxima ou ligar para o 190. Após a análise do caso e determinação da medida protetiva por meio da Justiça, a vítima passa a ser assistida pela Patrulha.
Fonte: Da Redação
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