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Ministério da Justiça realiza operação para retirada de celulares de penitenciárias

A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), iniciou, nesta segunda-feira (16), a Operação Mute. Realizada em 23 estados, o objetivo é identificar e retirar celulares de unidades prisionais. Isso para combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional. A iniciativa conta com o apoio das polícias penais estaduais.

A Operação ocorre nos estados do Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Sergipe, bem como São Paulo de forma coordenada.

A ação tem dois focos: o primeiro é cortar a comunicação por meio do uso de tecnologia que embaralha o sinal. E, em seguida, buscar os aparelhos com ações de revistas em pavilhões e celas. Conforme o MJSP, mais de 1,3 mil policiais penais federais e estaduais trabalham na ofensiva em 76 unidades prisionais.

Perpetuação de delitos

De acordo com o Ministério da Justiça, os aparelhos celulares, bem como outras soluções tecnológicas correlatas, são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o consequente avanço da violência nas ruas.

“Essas comunicações proibidas configuram um problema nacional com sérios impactos sociais, psicológicos e econômicos. Por isso, a Senappen está dedicando esforços juntamente com as administrações penitenciárias dos estados e do Distrito Federal para o desenvolvimento de ações que fortaleçam o sistema penal, bem como ações para combater todas as formas de ilícitos”, destaca o secretário Nacional, Rafael Velasco.

Essa etapa da Operação Mute se estenderá até a próxima sexta-feira (20). Assim, incluirá, ao longo da semana, outros seis estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Piauí e Santa Catarina.

O diretor de Inteligência Penitenciária (Dipen/Senappen), Abel Barradas, destaca a importância e o ineditismo dessa operação. É que as polícias combinam ferramentas de tecnologia com as ações de revistas no interior das unidades prisionais.

“A Operação Mute é a maior em abrangência realizada pela Senappen, pelo número de estados participantes e quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos. A operação foi planejada para ocorrer ao mesmo tempo e de forma coordenada, de modo a interromper, localizar e buscar os aparelhos telefônicos no interior das unidades prisionais. Estou certo de que vamos alcançar nosso objetivo de impactar os índices de criminalidade violenta nas ruas, desarticulando as ligações das organizações criminosas e buscando manter a paz aos cidadãos”, afirma o Abel.

Fonte: Da Redação

Rosi Martins

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