O Ministério Público de Roraima (MPRR) pediu nesta quinta-feira (27) a prisão preventiva de Emerson Pereira Pinho, policial penal que provocou acidente de trânsito, no último domingo, o qual ocasionou lesões corporais a Denys Agapto de Sousa e a morte do agente de saúde Ruyzemmar Souza da Cunha. O órgão informou que o pedido ocorreu por meio da 1ª Promotoria de Justiça Criminal.
De acordo com o Parecer do MPRR, a medida cautelar requerida é cabível ao caso diante da gravidade dos fatos e a intensa comoção social.
O órgão destacou ainda que o crime cometido vai além de um acidente de trânsito. “No caso em análise, agindo em total desrespeito às normas e com total desprezo pela vida, Emerson tomou direção de veículo automotor com a capacidade psicomotora excessivamente alterada em razão da influência de álcool. Não apenas isso, conforme é possível notar pelas imagens juntadas aos autos, ele assumiu o risco de produzir a morte da vítima quando pegou a contramão de uma das avenidas mais movimentadas da cidade”, cita trecho do Parecer ministerial.
Segundo o MPRR, a conduta do policial penal, conforme apontado pela Autoridade Policial, configura a prática do crime de homicídio na modalidade dolo eventual.
Assim sendo, o crime praticado é doloso com pena privativa de liberdade que pode variar de 6 a 20 anos. Dessa forma, a 1ª Promotoria de Justiça Criminal se manifestou pelo declínio de competência, com a remessa do Inquérito Policial para uma das Varas Criminais do Tribunal do Júri. E assim dar prosseguimento processual ao caso.
O agente de saúde Ruyzemmar Souza da Cunha morreu após ser atingido por um veículo que transitava na contramão da av. Mario Homem de Melo, em Boa Vista. O caso aconteceu no último domingo (23) e a vítima conduzia uma motocicleta.
A reportagem apurou que o condutor do carro é um policial penal. Vídeos que circulavam na internet mostravam que o policial estava visivelmente embriagado.
A Polícia Militar de Roraima atendeu a ocorrência e prendeu o policial. No entanto, no dia seguinte, ele pagou fiança de R$ 15 mil e a Justiça o liberou.
Desse modo, nesta quarta-feira (26), familiares e amigos da vítima se reuniram em frente à sede do MPRR e pediram Justiça.
“Foi um assassinato, ele veio na contra a mão. Toda a população viu o acidente e nós estamos aqui querendo justiça. A gente não pode aceitar que o dinheiro vá comprar isso. A justiça tem que ser feita. A família está sofrendo”, declarou Magbel Cunha, irmão da vítima.
Segundo a irmã de Ruyzemmar, Leilani Souza, a família pede a colaboração da população para que o crime não fique impune.
“Poderia ser qualquer um de nós. Poderia ser seu pai, seu esposo, seu irmão. Vamos para as redes sociais. Vamos acompanhar esse caso. Meu irmão era uma pessoa animada e querida por todos”, disse a mulher.
Fonte: Da Redação
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