O Ministério Público de Roraima (MP) realizou uma visita ao Comando de Policiamento da Capital (CPC), após a fuga do policial preso por suspeita de envolvimento no sequestro do jornalista Romano dos Anjos.
Conforme informado pelo MP, os promotores foram até o prédio do quartel nessa segunda-feira (21) para analisar a situação.
O sargento Bruno Inforzato de Oliveira Gomes fugiu na tarde da última sexta-feira (18). Ele não retornou das atividades administrativas que desenvolve no CPC.
De acordo com a Polícia Militar (PM), Inforzato estava desenvolvendo trabalho administrativo por meio de remissão de pena.
O Roraima em Tempo questionou se os outros oito policiais militares presos pelo caso Romano dos Anjos também têm o benefício. Contudo, a PM não respondeu.
O Roraima em Tempo recebeu a informação de que o policial Bruno Inforzarto já vinha sendo monitorado pela inteligência da PM. Além disso, os outros policiais presos nesse caso estariam tendo regalias como o uso de celular e até comida por meio de delivery.
O MP informou que em dezembro de 2020, já havia protocolado um pedido de providências junto à Justiça. No documento, o órgão questionou vários pontos e fatos que podem ter ocorrido no CPC, desde regalias concedidas a presos e até quanto ao reforço da segurança no local.
Inforzato foi preso na segunda fase da Operação Pulitzer, no dia 1º de outubro de 2021. Na mesma data, a polícia também prendeu outros dois policiais, bem como o ex-deputado Jalser Renier, apontado como o mandante do sequestro e tortura do jornalistas Romano dos Anjos.
O policial disse que estava sem celular durante as investigações iniciais. Detido preventivamente, ele também não soube informar quem residia no endereço alvo da busca e apreensão.
A Justiça considera tanto um ato quanto o outro como “obstrução”, ou seja, tentativa de atrapalhar as apurações. Ele é o único preso no caso Romano os Anjos que só foi acusado pelo MP por obstrução de justiça. Em contrapartida os outros presos devem responder por oito crimes. Entre eles tortura, sequestro e cárcere privado.
Inforzato fugiu do CPC no dia 18, no entanto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) o localizou e reconduziu à prisão.
No mesmo dia, a redação entrou em contato com a Polícia Militar, responsável pela custódia do policial, que informou notou a falta do preso após o término de expediente. A instituição disse ainda que já estava tomando as medias cabíveis.
No dia seguinte, três policiais que estavam na guarda do CPC foram presos por suspeita de facilitar a fuga de Inforzato. No mesmo dia eles foram liberados em audiência de custódia.
Fonte: Da Redação
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