Polícia

Motorista é indiciado por atropelamento que matou massoterapeuta no Caimbé

A Polícia Civil de Roraima concluiu o inquérito que investigava o acidente que resultou na morte do massoterapeuta Agnaldo da Silva Santos, de 55 anos, em Boa Vista. O relatório foi encaminhado ao Ministério Público e o motorista, de 28 anos, foi indiciado por homicídio doloso, quando há intenção de matar.

O acidente aconteceu no dia 12 de janeiro deste ano. O acusado seguia na rua Dico Vieira e, ao tentar dobrar à esquerda para entrar na avenida Princesa Isabel, avançou a sinalização de “Pare” e bateu de frente com a motocicleta conduzida pela vítima. Logo em seguida, o suspeito fugiu do local sem prestar socorro ao massoterapeuta.

Foram realizadas diligências e oitivas de testemunhas. Após laudo pericial, foi constatado que o motorista conduzia o veículo de forma imprudente, invadindo a preferencial e sem observar a placa, além do visível estado de embriaguez, segundo relato de testemunhas.

‘Indiferença’

A investigação revelou que o condutor sequer tinha os faróis do veículo acessos, o que, para a Civil demonstra “total indiferença e responsabilidade no trânsito”. Outro ponto confirmado por testemunhas era sobre a embriaguez do motorista. Ele estava em uma reunião de amigos momentos antes do acidente, o que confirmou a versão de que ele estava ingerindo bebida alcóolica. Imagens de câmeras mostram ele, logo após o acidente, retirando uma caixa térmica do bagageiro do carro.

Para a delegada que presidiu as investigações, Ariane Grisólia, o motorista, ao dirigir o carro de maneira imprudente, sob a influência de álcool, sem carteira de habilitação para condução do veículo, assim como sua fuga, agiu com completa indiferença em relação ao resultado do acidente.

“Com a soma de tais condutas, o investigado não se importou com o que poderia advir – e, por isso, assumiu o risco do resultado. Por agir assim, fica claro, a cabo das investigações iniciadas na DAT, que ele merece responder por homicídio doloso – com dolo eventual. Ao invés de se imputar o crime culposo previsto no Código de Trânsito”, destacou.

Com o indiciamento do acusado no inquérito, a Polícia Civil encerra as investigações. Logo após isso, o caso segue para a Justiça.

Fonte: Da Redação

Lara Muniz

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