Foto: Divulgação PCRR
A Polícia Civil de Roraima (PCRR), prendeu uma mulher suspeita de armar uma emboscada para o companheiro. A operação aconteceu na quarta-feira, 25.
A ação teve como objetivo cumprir mandados de prisão temporária e de busca e apreensão contra os dois suspeitos de envolvimento no homicídio qualificado e duas tentativas de homicídio, registrados em abril deste ano, em Boa Vista.
Entre os alvos da operação está a H. S. P., de 22 anos, companheira da vítima, e D. D. M. A., de 30 anos, apontado como o executor dos disparos. Ambos são investigados pela morte de I. K. A. de S., de 21 anos, e pela tentativa de assassinato contra A. C. C., de 23 anos, e um adolescente de 17 anos. Os mandados são pela 2ª Vara do Tribunal do Júri e da Justiça Militar da Comarca de Boa Vista.
O crime ocorreu na madrugada de 13 de abril de 2025, por volta das 2h20, no bairro João de Barro. Conforme a Polícia, as vítimas estavam reunidas na casa de I. K. A. S, quando o suspeito D. D. M. A. chegou ao local, supostamente para comprar drogas. Em seguida, ele sacou uma arma de fogo e atirou contra I. K., que morreu no local.
Logo depois, o agressor tentou matar as outras duas pessoas. Como resultado, A. C. C. recebeu um ferimento no rosto e sofreu uma fratura maxilar, além de uma grave lesão ocular. Já o adolescente conseguiu escapar ileso, pois a arma teria falhado.
Segundo o laudo cadavérico, I. K. morreu em decorrência de traumatismo crânio-encefálico provocado por disparo de arma de fogo.
De acordo com o delegado Jean Daniel, responsável pelo caso, as investigações tiveram condução com o uso de técnicas de inteligência policial, oitivas de testemunhas e análises periciais. Durante esse processo, surgiram indícios de houve premeditação do crime e teria relação direta com o tráfico de drogas.
Inicialmente, a mulher era apenas testemunha. No entanto, ela alegou ter saído de casa a pedido do companheiro, pouco antes do crime, para comprar um refrigerante. Essa versão, porém, teve contestação por uma das vítimas sobreviventes.
Além disso, imagens obtidas durante a investigação mostram que H. S. P. e o atirador se cruzaram no caminho, instantes antes do ataque. A proximidade entre a saída dela e a chegada do executor levantou suspeitas de uma possível articulação entre os dois. Há ainda informações de que o casal havia brigado dias antes e que H. S. P. poderia ter envolvimento com uma facção criminosa de origem venezuelana.
Durante o cumprimento dos mandados nos bairros Cidade Satélite e João de Barro, a Polícia Civil prendeu H. S. P. em flagrante por tráfico de drogas, o que reforça a principal linha de investigação. A Polícia localizou D. D. M. A. e o prendeu. Ambos ainda vão passar por Audiência de Custódia.
O nome Operação Emboscada faz referência ao termo “casinha”, usado no meio criminal para se referir a um ataque armado premeditado. Para a polícia, a dinâmica dos fatos indica que H. S. P. teria armado uma emboscada para o companheiro.
“A Operação Emboscada é resultado de um trabalho técnico, comprometido e célere por parte da equipe da DGH. Em menos de três meses conseguimos reunir provas robustas, identificar os envolvidos e dar uma resposta firme à sociedade”, destacou o delegado Jean Daniel.
“Acreditamos que o crime foi motivado por conflitos ligados ao tráfico, e que houve uma emboscada premeditada com a participação direta da companheira da vítima”, concluiu.
Fonte: Da Redação
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