Cinco pessoas já foram presas durante a Operação Terra de Ninguém. E nesta segunda-feira (17) em Boa Vista a Polícia Civil de Roraima (PCRR) cumpriu mandados de busca e apreensão em oito endereços.
O objetivo é ainda localizar a arma, uma pistola 9mm que matou o empresário e corretor de imóveis Zirley Cléber Barros, de 47 anos. O crime ocorreu em janeiro deste ano no bairro Mecejana.
Conforme a Civil, foram presos; A. L. C., de 21anos, W. F. F. T, de 30, H. M. A., de 26, W. M. A., de 28 e F. W. S. P de 27. Logo, as investigações apontam que os envolvidos além de contratados também mataram a vítima.
Nesse sentido, dois foram os contratantes, que forneceram a arma do crime e o valor do pagamento ao atirador. E os demais prestaram apoio logístico, levando o atirador ao local e, logo após, dando fuga a ele.
A execução do empresário ocorrida em Roraima pode estar relacionada à negociação ilícita de terras públicas, “esquentadas” mediante a prática de fraude documental em processos de regularização fundiária, nos estados de Roraima e Amazonas.
Além disso, os investigados teriam movimentado milhões de reais entre os estados de Roraima e do Paraná no curto espaço de um ano.
Por fim, toda a ação da Operação Terra de Ninguém estava sendo coordenada pela diretora em exercício do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). O nome remete ao um termo empregado para designar um território não ocupado ou, mais especificamente, um território sob disputa entre partes que não o ocuparam por medo ou incerteza.
Fonte: Da Redação
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