A Polícia Federal (PF), deflagrou a Operação “DNA do Ouro” durante os dias 4 a 6 de setembro, na Terra Indígena Yanomami. A iniciativa teve como objetivo a coleta de amostras com o propósito de determinar a assinatura geoquímica do ouro na região.
Além disso, a ação serviu ainda para avaliar os níveis de contaminação por mercúrio decorrentes das atividades garimpeiras recentes. Incluindo tanto na população indígena quanto em seu ambiente natural.
A operação integra o Programa Ouro Alvo, que visa criar um sistema de certificação de origem para fortalecer o monitoramento do ouro ilegal apreendido pela PF e pelas Forças Armadas
No âmbito desse programa, utilizam parâmetros como: morfologia, mineralogia, composição química e isotópica, que permitem a construção de parâmetros objetivos na rastreabilidade. A partir desses resultados, todas as informações coletadas serão inseridas em bancos de dados da Polícia Federal.
O garimpo ilegal é um dos principais geradores de desequilíbrio ambiental na região Amazônica. Dessa forma, essa atividade resulta na poluição de rios e peixes, que é uma das fontes de alimentos dos povos indígenas da região.
Em agosto de 2022, o Conselho Indígena de Roraima (CIR) manifestou preocupação com a alta contaminação dos peixes por mercúrio em rios do estado em razão do garimpo ilegal na Terra Yanomami.
Tal desequilíbrio ambiental pôs em risco a saúde coletiva da população, destacando os ribeirinhos e povos indígenas que dependem mais dos peixes desses rios.
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Fonte: Da Redação
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