Três pessoas foram presas pelo homicídio doloso que ocorreu durante cirurgia plástica em uma clínica do bairro Caimbé, zona Oeste de Boa Vista. Entre os presos estão um homem, que era o suposto médico, sua esposa e a dona da clínica de estética.
De acordo com a Polícia Civil de Roraima (PCRR), todos os indivíduos são suspeitos de realizar o procedimento de lipoaspiração de forma irregular. A ação ocasionou a morte de Alzenir Vitor da Silva, após os suspeitos deixarem ela em estado grave no Hospital Geral de Roraima (HGR). O caso ocorreu em agosto deste ano.
Além dos três mandados de prisão preventiva cumpridos, a PCRR cumpriu outros cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos envolvidos.
Durante as buscas, os agentes encontraram diversos equipamentos utilizados em procedimentos cirúrgicos e pós-cirúrgicos. Como por exemplo, frascos de morfina abertos, remédios pré e pós-operatórios, aparelhos de cirurgia, cintas pós-cirúrgicas, além da apreensão de celulares, computadores, pendrives e documentos.
Além disso, entre os documentos apreendidos, um deles continha anotações sobre as pacientes e os locais utilizados para os procedimentos irregulares.
Conforme a PCRR, as investigações evoluíram rapidamente, e constataram que eles realizavam inúmeros procedimentos clandestinos, muitas vezes até sem anestésico. Destacou ainda que o casal chegou a fugir para a Venezuela, após a morte da vítima no HGR. Após negociações, eles retornaram depois de 15 dias para o Brasil e se apresentaram na Delegacia de Homicídios.
O casal confessou o crime e relatou as condutas que cada um havia tomado. Dessa forma, a PCRR representou pela prisão do médico, das duas mulheres, assim como pelas buscas e apreensões.
Diante do inquérito policial, o Ministério Público de Roraima (MPRR) ofereceu a denúncia contra todos os envolvidos pela prática de homicídio por dolo eventual, quando a pessoa assume o risco de matar, além de exercício ilegal da profissão de médico em associação criminosa.
Por fim, após o cumprimento do mandados, a PCRR concluiu as investigações, após identificar os autores e prender os envolvidos.
A ação recebeu o nome de Operação ST.Thomas, pois St. Thomas era um dos mais antigos hospitais de Londres, conhecido por sua alta taxa de mortalidade em decorrência dos procedimentos realizados no local.
Ou seja, dois a cada três pacientes que passavam pela sala de cirurgia morriam, nos anos 1800.
Neste hospital ficava a Old Operating Theatre, em português a “antiga sala de operações”. Em 1822, o local era um centro cirúrgico para mulheres.
O mais comum era que morressem por causa de infecções contraídas no pós-operatório, onde as cirurgias eram feitas em uma pequena maca de madeira, geralmente por hemorragia, após o procedimento sem anestésico, na qual pacientes sentiam uma dor inimaginável durante as operações.
Fonte: Da Redação
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