Foto: Divulgação/ PCRR
Uma operação em uma loja suspeita de receptação de mercadorias roubada, realizada pela Polícia Civil de Roraima (PCRR) nesta sexta-feira, 11, resultou na apreensão de 14 aparelhos celulares, um notebook e um caderno de contabilidade. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em dois endereços ligados a um casal investigado por receptação qualificada e reincidência do crime.
De acordo com o delegado Igor Silveira Alencar, que coordenou a ação, juntamente com o delegado Carlos Henrique Freitas da Silva, a investigação teve início em maio de 2025. Primeiramente, logo após o rastreio de um celular roubado, a equipe policial chegou até um comprador de boa-fé. A partir daí, os policiais identificaram que o aparelho veio de uma compra em um loja de celulares no centro da cidade.
“Logo após essa diligência, conseguimos vincular esse fato a outra investigação semelhante, também relacionada à venda de celular roubado, com os mesmos suspeitos. Isso nos levou a crer que havia uma prática recorrente de receptação e revenda de produtos de origem criminosa”, explicou o delegado Igor.
Com base nos elementos colhidos, os delegados representaram à 1ª Vara Criminal da Comarca de Boa Vista, mandados de busca e apreensão cumpridos nesta sexta-feira. Os alvos foram a residência e a loja pertencentes ao casal N.J.G.G., de 27 anos, e A.G.R.D., de 22 anos.
Durante a operação, os policiais civis apreenderam: 14 celulares com indícios de origem criminosa; um notebook com possível conteúdo ligado à revenda dos aparelhos e um caderno de contabilidade contendo registros detalhados das movimentações comerciais.
Com base nas provas já reunidas, conforme o delegado, o casal está sendo formalmente indiciado pela prática de receptação qualificada. Crime previsto no artigo 180, §1º, do Código Penal Brasileiro. Além disso, o inquérito policial segue em andamento na unidade do 5º DP para aprofundamento das investigações, e a análise do material apreendido. O que posteriormente, poderá levar à identificação de outras pessoas envolvidas na rede de receptação.
“Embora não tenhamos efetuado prisões no momento, nosso objetivo foi arrecadar provas robustas. Esse material passará por perícia e análise para identificarmos a origem dos celulares, possíveis vítimas e demais envolvidos no esquema”, reforçou o delegado Igor.
Segundo o delegado, é importante alertar a população sobre os riscos de adquirir produtos eletrônicos de procedência duvidosa.
“A compra de aparelhos a preços abaixo do mercado, sem nota fiscal, pode caracterizar crime de receptação, mesmo que o comprador alegue desconhecimento da origem ilegal“, ressaltou.
Fonte: Da Redação
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